Chegou o grande dia para os fãs da Apple e mais especificamente do iPhone. Esta segunda-feira, o gigante tecnológico apresenta a versão 16 do mais desejado telemóvel do mundo, uma novidade que, de acordo com os analistas, poderá impulsionar as vendas da Apple em 5%, atingindo os 235 milhões dispositivos.
O que há de novo?
Os analistas esperam pequenas atualizações no hardware no mais recente iPhone. Assim, o dispositivo terá parecenças com o iPhone 15, mas com algumas melhorias focadas na câmara, como um botão de foco automático e gestos de deslizar.
O modelo Pro, por sua vez, poderia ter uma tela um pouco maior (6,3 polegadas contra 6,1 polegadas), com o tamanho da tela Pro Max indo até 6,9 polegadas, em comparação com 6,7 polegadas no iPhone 15.
Além disso, o novo telefone da Apple provavelmente contará com molduras mais finas e maior poder de processamento, com o chip A18 e 8 gigabytes de memória, para suportar uma das grandes novidades: a Apple Intelligence.
O que esperar da IA da Apple?
Nenhum especialista em tecnologia espera que a Apple Intelligence possa ultrapassar (pelo menos para já) ferramentas como o ChatGPT mas há uma grande curiosidade em torno do que pode fazer a Apple neste capítulo. O que se sabe, e o que esperam os analistas, é que a ferramenta integra já o iPhone 16 é porque a tecnológica acredita que já pode começar a dar cartas neste capítulo.
Vendas da Apple podem ser impulsionadas pelo novo iPhone?
É a verdadeira questão de milhões e milhões de dólares. A procura mundial por smartphones está estagnada assim como as vendas da Apple relativamente ao seu produto estrela. Os analistas acreditam que as vendas podem aumentar 5% para cerca de 235 milhões de dispositivos e que o número de dispositivos mais antigos será o maior impulsionador das vendas, já que o conjunto de ferramentas de IA da Apple Intelligence terá um impacto maior em 2026.
No entanto, a China ainda é um mistério para as vendas da Apple, uma vez que tem o potencial de distorcer o número de vendas em 3-5% de uma forma ou de outra, representando cerca de 25% da base instalada do iPhone.
Tal como no ano fiscal de 2024, os analistas esperam uma maior adoção por parte dos consumidores dos modelos Pro e Pro Max no ano fiscal de 2025, uma vez que estes dispositivos têm características muito melhores do que o modelo base.
Desde as mínimas em abril, a Apple subiu mais de 40% para atingir um novo recorde histórico em julho, a 236 dólares por ação. Às 16h27, as ações da Apple perdiam 0,99% para 218 dólares por ação.
“A procura de encomendas nos dias seguintes à apresentação pode empurrá-las de volta para máximos. Mesmo assim, provavelmente teremos que esperar pelas apresentações nos próximos trimestres para ver o impacto do iPhone 16 nas vendas”, destacam os analistas.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com