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IVA zero. “É importante que não se pense que suspensão do IVA será apropriada pela distribuição”, alerta Costa (com áudio)

Para o primeiro-ministro, que visitou esta terça-feira de manhã duas superfícies comerciais, “é importante que não haja dúvidas para que não se pense que a suspensão do IVA será apropriada pela distribuição” recordando que tanto o retalho como a produção “estão a fazer esse esforço”.
Lusa
18 Abril 2023, 13h18

António Costa esteve em visita a duas superfícies comerciais esta terça-feira no âmbito do primeiro dia da implementação da medida de suspensão do IVA em 46 bens alimentares e em declarações aos jornalistas, destacou que o Estado “fez a sua parte” e que espera que este “trabalho conjunto tenha impacto efetivo na vida das famílias”.

A medida que isenta de IVA um cabaz de 46 alimentos considerados essenciais entra em vigor esta terça-feira nos espaços comerciais. A lista de produtos alimentares que passarão a estar isentos de IVA – na sequência de um pacto tripartido assinado entre o Governo e os setores da produção e da distribuição alimentar – inclui legumes, carne e peixe nos estados fresco, refrigerado e congelado, assim como arroz e massas, queijos, leite e iogurtes e frutas como maçãs, peras, laranjas, bananas e melão, três tipos de leguminosas, ou ainda, entre outros, bebidas e iogurtes de base vegetal.

“Foi um trabalho conjunto para que tenha impacto efetivo na vida das famílias. o Estado fez a sua parte ao suspender o IVA nestes 46 bens alimentares e agora há o outro trabalho que tem de ser feito e que é muito. Só nestes dois hipermercados que visitámos estamos a falar de quatro mil produtos, algo que exigiu um esforço enorme para remarcarem os preços”, destacou o primeiro-ministro.

O governante agradeceu o esforço do sector do retalho pelo facto de ter tido a “transparência de informar o cidadão relativamente ao valor que vai ser pago relativamente à suspensão do IVA”. Para António Costa “é importante que não haja dúvidas para que não se pense que a suspensão do IVA será apropriada pela distribuição” recordando que tanto o retalho como a produção “estão a fazer esse esforço”.

O chefe do Governo recordou que o cabaz de produtos, do qual resultou uma lista final de 46 bens alimentares, teve em conta “o racional de um cabaz saudável e que representa a roda dos alimentos” e também a lista de produtos (fornecida pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição) da tipologia dos produtos mais consumidos pelos portugueses.

 

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