Já encerraram 111 lojas nas quatro principais ruas da Baixa de Lisboa – Augusta, da Prata, do Ouro e do Fanqueiros – desde o mês de março, revelou ao “Expresso” o vice-presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina. “A tendência de encerramento vai agravar-se”, alertou Vasco de Mello.
Segundo o jornal do grupo Impresa, a crise sanitária e socioeconómica, causada pela Covid-19, fez aumentar o incumprimento e a entrega de chaves, mas os preços não diminuíram. Ademais, denotam-se quebras acentuadas no consumo que obrigam os lojistas a fechar portas. Para muitos comerciantes, a falta de pessoas na Rua Augusta é comparável ao que aconteceu depois do incêndio do Chiado.
Contactada pelo semanário, a vice-presidente da Associação Lisbonense de Proprietários explica que em cinco meses, entre abril a agosto, não se pagaram “rendas aos senhorios, sem que tenha havido sequer uma moratória fiscal ou qualquer apoio”. “Só há obrigação de pagar dívida a partir de janeiro de 2021 e a lei prevê até 24 prestações”, referiu Iolanda Gávea.
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