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Japão e Reino Unido celebram os 75 anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial

No Japão, o imperador Naruhito expressou o seu “profundo remorso” do país durante a Segunda Guerra Mundial. Em Inglaterra, a Rainha Isabel II agradeceu àqueles “que lutaram tanto”. “. Shinzo Abe também decidiu marcar a ocasião enviando uma oferta a um santuário.
  • Toby Melville/Reuters
15 Agosto 2020, 16h36

O Japão e Reino Unido celebraram este sábado, dia 15 de agosto, os 75 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.

O imperador Naruhito expressou o seu “profundo remorso” pelas ações do país durante esse período histórico de conflitos, numa cerimónia no santuário Yasukuni, em Tóquio. “Espero sinceramente que os estragos da guerra nunca mais se repitam”, acrescentou.

Por sua vez, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que também esteve presente no evento, prometeu “nunca repetir a tragédia”. Shinzo Abe também decidiu marcar a ocasião enviando uma oferta a um controverso santuário de guerra em Tóquio, mas não o visitou pessoalmente, de acordo com a “BBC”.

Na cerimónia realizada em Tóquio, também estiveram presentes quatro ministros do governo japonês, entre estes o da Educação, Koichi Hagiuda que apontou ter prestado homenagem “às almas daqueles que nobremente se sacrificaram durante a guerra”. É a primeira vez em quatro anos que no evento comparecem tantos membros do executivo do Japão no santuário, que homenageia várias figuras importantes condenadas pelos crimes de guerra, bem como aos mortos na guerra do país.

De acordo com a “BBC”, as celebrações não se ficaram apenas pelo Japão, sendo que a família Real britânica também decidiu destacar o dia, em comemorações no National Memorial Arboretum em Staffordshire.

No seu discurso, a Rainha Isabel II agradeceu  àqueles “que lutaram tanto”. “Aqueles de nós que se lembram da conclusão da campanha do Extremo Oriente, seja no serviço ativo no exterior, ou à espera de notícias em casa, nunca esquecerão as cenas de júbilo e a sensação de alívio esmagadora”, realçou a Rainha dos britânicos.

Já o Príncipe Carlos, que fez dois minutos de silêncio como parte da cerimónia, enalteceu no seu discurso o serviço dos veteranos que “ecoará ao longo dos dos tempos”. “Os veteranos em serviço não são esquecidos, pelo contrário, vocês são respeitados, agradecidos e queridos de todo o coração e para sempre”.

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