O Governo japonês pediu, esta terça-feira, a Israel e ao Hamas que regressem à mesa de negociações e procurem um acordo “firme” que termine as hostilidades, após o bombardeamento israelita de um hospital no sul da Faixa de Gaza.
“O Japão está muito preocupado com o agravamento da situação na Faixa de Gaza, incluindo a redução da chegada de ajuda humanitária”, afirmou o porta-voz do Governo japonês Yoshimasa Hayashi, na conferência de imprensa diária de hoje.
Os comentários de Hayashi surgem na sequência do último ataque israelita ao Hospital Nasser em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, que matou um alto dirigente palestiniano, e depois de o exército israelita ter retomado a ofensiva na região na semana passada, deixando mais de 700 mortos e 1.400 feridos em seis dias, segundo dados oficiais.
“O Japão congratulou-se com o cessar-fogo alcançado em janeiro, como um passo em frente na libertação dos reféns, melhoria da situação humanitária e um fator de acalmia da situação”, disse Hayashi, que sublinhou a importância do cumprimento do acordo por parte das partes envolvidas e instou-as a “regressar às negociações e a adotar um pacto firme”.
O porta-voz do Governo japonês apelou igualmente à reabertura da ajuda humanitária à Faixa de Gaza e afirmou que o Japão envidará os esforços diplomáticos necessários para o efeito.
Dois jornalistas foram mortos em recentes ataques israelitas. Um deles foi Mohamed Mansour, de 29 anos, repórter do canal Palestine Today e correspondente no terreno do diário japonês Asahi, cuja casa foi bombardeada.
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