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Javier Milei muda de ideias e agora quer conter aumentos “injustificados” dos seguros de saúde

Em dezembro do ano passado, o presidente da Argentina revogou uma lei que limitava os aumentos de preço nos seguros de saúde mas perante os aumentos “injustificados”, Javier Milei foi obrigado a intervir.
18 Abril 2024, 13h12

Depois de Javier Milei, presidente da Argentina, ter revogado o diploma que limitava os aumentos dos preços dos seguros de saúde, o chefe de Estado foi obrigado a recuar na decisão e a intervir no sector para conter os aumentos “injustificados” que as seguradoras aplicaram recentemente, de acordo com informação veiculada no “El Economista”.

Segundo anunciou o porta-voz do Governo, Manuel Adorni, o Ministério da Economia publicou esta quinta-feira um despacho para obrigar as principais seguradoras, que cobrem 75% dos utentes, a recuarem os seus preços aos que constavam da lei ‘Kirchnerista’ de dezembro. A partir daí, só poderão aumentá-los de acordo com o IPC acumulado nos próximos seis meses, o que na prática significa voltar a intervir no sector.

Manuel Adorni justificou estas medidas com o facto de as seguradoras aproveitarem o facto de estarem a prestar um serviço essencial para “formar um cartel” em vez de competirem entre si.

O porta-voz do Governo referiu-se a um relatório da Comissão Nacional de Defesa da Concorrência, emitido em resposta a uma denúncia apresentada por um partido da oposição, a Coligação Cívica, que garante que “há vários indícios de um acordo conspiratório”.

Por isso, assegurou, apresentaram queixa junto dos Tribunais para exigir que “devolvam aos afiliados o valor acima da inflação que receberam até ao momento desde dezembro”.

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