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Javier Milei promete cortes “mais profundos” em 2025

O presidente argentino cumpre um ano no cargo e já prometeu um corte de 90% nos impostos no próximo ano e a eliminação do Banco Central, entidade que define a política monetária do país. Javier Milei congratulou-se ainda por ter despedido 34 mil funcionários públicos.
Javier Milei
11 Dezembro 2024, 09h14

Javier Milei celebrou esta semana um ano como presidente da Argentina e em jeito de resoluções para 2025 já prometeu duas medidas: corte de 90% nos impostos e a eliminação do Banco Central. Recorrendo à imagem que marcou a sua candidatura à Casa Rosada, o presidente argentino prometeu que a sua “motoserra” fará cortes profundos no próximo ano.

“Este ano já conheceram a motoserra, mas o que fizemos consistiu principalmente em reverter os excessos dos últimos anos kirchneristas. Agora vem aí a motoserra profunda, porque aquilo que temos de nos livrar são camadas geológicas de organismos e funções estatais injustificadas”, destacou Javier Milei.

O presidente argentino antecipou assim a eliminação de mais organismos públicos e defendeu um Estado mais barato e eficaz. Entre as entidades do Estado que Javier Milei promete aplicar a motoserra está o Banco Central da Argentina, organismo responsável por definir a política monetária do país e que nos últimos anos tem estado sob os holofotes perante a crise do país.

Em jeito de balanço de 2024, o líder argentino congratulou-se por ter fechado dez ministérios e eliminado mais de cem secretarias e subsecretarias, de ter encerrado a agência oficial de notícias (Telam) e o Instituo Nacional contra a Discrminação, Xenofobia e Racismo. Ao todo, a nova liderança do país colocou no desemprego 34 mil funcionários público: “Quanto mais pequena é a máquina do Estado, maior é a liberdade”.

Em matéria de impostos, Javier Milei antecipou um corte de 90% e prometeu “autonomia fiscal” às províncias no sentido de que as mesmas possam atrair investimento e até estimular a competição entre estas regiões.

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