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Se há dez anos Portugal era o segundo país europeu com mais abandono escolar precoce, hoje está entre os lugares opostos dessa tabela. De acordo com o Eurostat, por cá, 6% dos jovens dos 18 aos 24 anos saem prematuramente do ensino, sendo essa a oitava taxa mais baixa entre os estados-membros da União Europeia.
Ainda assim, enquanto no bloco comunitário o último ano foi sinónimo de recuo desse indicador, em Portugal houve um ligeiro agravamento.
Portugal deverá terminar o ano com o peso da dívida pública sobre o PIB num patamar abaixo do registado por Espanha e França, prevê o Governo, defendendo que vai permitir poupar dinheiro com juros.
“Portugal terminará o ano com um Orçamento equilibrado e com a descida da dívida pública para 110% do PIB. É uma descida recorde do peso da dívida. A descida prevista para 2023 vai conseguir a Portugal um feito da maior importância estratégica, económica e política”, disse hoje o ministro das Finanças.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da OCDE acelerou para 0,4% no primeiro trimestre, contra 0,2% nos últimos três meses de 2022, com Portugal, com uma expansão de 1,6%, a ser o país da organização que mais cresceu.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que publicou hoje esta estatística, assinalou num comunicado que a progressão da atividade se mantém fraca desde o primeiro trimestre de 2022, altura em que começou a invasão russa da Ucrânia.
Didier Reynders, comissário europeu para a Justiça, revela esta terça-feira, em entrevista ao “Diário de Notícias”, que em Portugal foi possível congelar 25 milhões de euros em ativos russos, no âmbito das sanções aplicadas por Bruxelas à Rússia devido ao conflito com a Ucrânia.
Em entrevista ao diário, este responsável europeu para os temas de Justiça salientou que “com o apoio de Portugal, tivemos uma discussão no Conselho da Europa e alargámos a lista dos crimes de guerra – para dizer que é um crime de guerra o ato de ultrapassar as sanções, uma violação das sanções”.
A economia portuguesa deverá crescer acima do previsto e a nova previsão, tendo em conta o crescimento registado no primeiro trimestre e a evolução mais provável para os próximos trimestres, é que a economia portuguesa possa crescer para um intervalo estimado entre 2,1% e 2,9%, cujo valor central é de 2,5%, refere a Síntese de Conjuntura do ISEG relativa a maio de 2023. Uma revisão em alta significativa tendo em conta que a previsão anterior era estimada em torno de 1,6%.
Destaca o ISEG que “dado o nível do PIB atingido no primeiro trimestre, a simples manutenção da atividade ao nível desse trimestre, ou seja, a ausência de crescimento em cadeia até ao final do ano, sem decréscimos, seria suficiente para assegurar um crescimento anual de 2,1% em 2023”.
As sanções económicas impostas aos países geram danos consideráveis nas economias desses alvos onde são aplicadas, sobretudo para a população desfavorecida das mesmas. As sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) fazem até com que o crescimento nos países sancionados diminua dois pontos percentuais anualmente, o que equivale a queda de 25% na produção económica per capita em dez anos, concluiu o Ifo – Instituto de Investigação Económica.
Por exemplo, as sanções unilaterais dos Estados Unidos levam a uma queda anual do crescimento económico de quase um ponto percentual nos países afetados e, portanto, no longo prazo, essa diminuição corresponde a uma queda de 13% na produção económica per capita (por cada indivíduo) das geografias penalizadas, de acordo com o relatório divulgado esta terça-feira pelo instituto alemão.
O presidente executivo (CEO) da TAP, Luís Rodrigues, afirmou hoje que não vai permitir ingerências políticas no conselho de administração, ressalvando que o passado da companhia não lhe diz respeito.
Questionado pelos jornalistas, Luís Rodrigues respondeu que “com certeza” vai manter no futuro a “bandeira” de não admitir ingerências políticas nas suas empresas, tal como fez na liderança da SATA.
O anterior presidente da SATA Luís Rodrigues defendeu hoje uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) às contas de 2020 a 2022, período em que liderou a companhia, mostrando disponibilidade para colaborar com a comissão de inquérito.
“Acho que deveria ter sido feito uma auditoria do Tribunal de Contas às contas de 2020 a 2022. Não sendo, a coisa pode ficar num plano mais vago. Mas o parlamento é soberano. Acho muito bem. Estamos cá para lidar com isso”, afirmou, a propósito da comissão de inquérito da Assembleia dos Açores ao grupo SATA.
O Banco Internacional de Investimentos (iib, na sigla inglesa) registou um resultado líquido na ordem de 3,9 milhões de euros em 2022, o que significa um progresso de 28,5% face a igual período do ano anterior. O banco volta assim a alcançar os melhores resultados da sua história, tal como já havia acontecido em 2021.
Os dados referentes ao ano passado foram divulgados em comunicado por aquela instituição financeira, que deu a conhecer um aumento de 22,5% no total de ativos do banco em 2022, até aos 333,5 milhões de euros. No caso do capital próprio, observou-se uma subida de 25,3%, superior a 4 milhões de euros, para um total superior a 20,3 milhões de euros.
Em declarações aos jornalistas à entrada para um jantar no âmbito das Jornadas Parlamentares do PSD, no Funchal, Luís Montenegro respondeu a António Costa, que acusou hoje o ex-Presidente da República Cavaco Silva de estar a alimentar “o frenesim” da direita para provocar uma crise política artificial e de procurar interromper ao Governo uma trajetória de recuperação da economia.
“O dr. António Costa, como todo o PS, estão a encarar este momento de uma forma muito fanática e num estado de negação absoluta. Não é artificial haver uma degradação das instituições e do Governo, não é nada artificial o aumento do custo de vida dos portugueses”, afirmou.
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