Em interpelação ao primeiro-ministro António Costa, no debate quinzenal desta tarde, o secretário-geral do PCP criticou as alterações à legislação laboral apresentadas pelo Governo e o apoio dos partidos da direita a essa iniciativa. Jerónimo de Sousa disse que o PSD tem sido “um pronto-socorro” e o CDS-PP “não passa de um atrelado sempre que estão em causa interesses do capital”.
Na mesma intervenção, Jerónimo de Sousa voltou a defender um aumento do salário mínimo nacional que “não se limite aos 600 euros” em 2019. Especificou mesmo o valor de 650 euros como patamar a atingir, sublinhando: “Não há nenhuma razão para o Governo não o fazer”. E defendeu que esse aumento deve beneficiar tanto os funcionários públicos como os trabalhadores do setor privado.
Por sua vez, Costa manifestou discordância quanto à legislação laboral. O primeiro-ministro disse ter “pena” que o PCP “não valorize suficientemente a proposta de lei que é a primeira que vem dinamizar a contratação coletiva e o combate à precariedade”. Quanto ao salário mínimo nacional, reiterou que o valor será de 600 euros em 2019, tal como estava previsto no início da legislatura.
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