O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje que o PS “não mudou” e alertou que, se os socialistas tiverem “as mãos completamente livres”, haverá riscos de retrocessos nos direitos conquistados na atual legislatura.
“O PS não mudou, não alterou a sua natureza nem o seu vínculo à política de direita. O PS que vimos nesta nova fase da vida política nacional é um PS moldado às circunstâncias, onde pesou uma nova correlação de forças na Assembleia da República e, particularmente, a ação e intervenção do PCP e da CDU”, defendeu hoje o líder comunista, num comício em Queluz (Sintra).
Para Jerónimo de Sousa, “é dessas circunstâncias que o PS se quer libertar para regressar sem condicionamentos à política que ao longo de mais de 40 anos executou”, apontando o Programa de Estabilidade recentemente apresentado para o confirmar.
“Não será pelas mãos do PS que o caminho da defesa e avanço na conquista de direitos prosseguirá, fica mesmo evidente que, se o PS tiver as mãos completamente livres, o que foi alcançado corre o risco sério de andar para trás”, avisou.
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