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Jerónimo Martins afunda 11% e empurra PSI20 para terreno negativo

Depois da saída do segundo maior acionista da Jerónimo Martins, que detinha 5%, a dona do Pingo Doce cai mais de 11% na bolsa portuguesa. Esta quebra acontece ainda depois das ações da empresa atingirem, ao dia de ontem, um novo máximo histórico.
Hugo Correia/Reuters
16 Novembro 2021, 08h26

A bolsa portuguesa abriu as negociações desta terça-feira em terreno negativo. O principal índice bolsista português (PSI 20) está a desvalorizar 1,59%, para 5,688.05 pontos.

Nesta abertura, a Jerónimo Martins desvaloriza 11,27% para 19,18 euros, sendo a cotada que empurra a bolsa para o vermelho. Esta quebra acontece depois do segundo maior acionista ter vendido a sua participação de 5% da empresa por 621 milhões de euros. Ao dia de ontem, a dona do Pingo Doce atingiu um máximo histórico, ao negociar a 21,61 euros.

Ainda em terreno negativo, a Novabase cai 1,05% para 4,70 euros, a Pharol desvaloriza 0,44% para 0,09 euros, a REN desliza 0,20% para 2,55 euros, a Navigator perde 0,18% para 3,34 euros e a Sonae desce 0,10% para 1,05 euros.

Em sentido contrário, a Semapa soma 2,14% para 12,40 euros, enquanto a Galp sobe 1,02% para 8,91 euros. A Mota-Engil, que ontem emitiu 150 mil obrigações “ligadas à sustentabilidade”, cresce 1,09% para 1,30 euros, a EDP Renováveis avança 0,62% para 22,86 euros e a Altri ganha 0,51% para 5,96 euros. Ainda nos ganhos surgem o BCP a crescer 0,31% para 0,16 euros e a Nos a somar 0,41% para 3,40 euros.

As principais congéneres europeias estão a negociar em terreno positivo. O alemão DAX valoriza 0,15%, o francês avança 0,19%, o britânico FTSE 100 sobe 0,03%, o espanhol cresce 0,06% e o italiano ganha 0,24%. O Euro Stoxx abre a sessão a subir 0,18% para 4.394,05 pontos.

No mercado petrolífero, o barril de Brent ganha 0,93%, para 82,81 dólares, enquanto o WTI valoriza 0,78% para 80,37 dólares.

No mercado cambial, o euro ganha 0,04% face ao dólar, para 1,1371 dólares, e a libra esterlina ganha 0,23% para 1,3449 dólares.

“As bolsas europeias abriram em alta ligeira, seguindo o desempenho das praças asiáticas, com as ações a serem suportadas pelo tom amigável da reunião ente Joe Biden e Xi Jinping”, sustenta o relatório da BA&N Research Unit. “O foco do mercado continua nas obrigações, sendo a sessão de ontem em Wall Street ficou marcada pela subida acentuada das yields, o que acabou por não fazer mossa nas ações já que
o efeito negativo nas tecnológicas foi compensado pela alta da banca”.

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