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Jerónimo Martins passa da Polónia para a vizinha Eslováquia

Eslováquia é o mercado que se segue para a Jerónimo Martins que opera em Portugal, Polónia e Colômbia. Primeiras aberturas devem acontecer até ao final de 2024.
26 Outubro 2023, 11h58

A Jerónimo Martins (JM) vai entrar na Eslováquia, país que faz fronteira com a Polónia – onde a operadora nacional tem uma forte presença – é o maior empregador privado do país. A JM planeia abrir as primeiras lojas Biedronka, a marca que opera na Polónia, até ao final do próximo ano, refere o “Jornal de Negócios”.

O anúncio foi feito, esta quinta-feira, durante a conferência com analistas relativa aos resultados do grupo que viu os lucros aumentarem 33,3% para 558 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.

Segundo a Bloomberg, a diretora financeira da Jerónimo Martins, Ana Luísa Virgínia, indicou que a operação do grupo no novo mercado, que será o quarto depois de Portugal, Polónia e Colômbia, vai “começar do zero”, mas sem facultar mais detalhes, designadamente o investimento que a expansão vai implicar.

“Não vamos revelar muito. As primeiras lojas estão planeadas para abrir até ao final de 2024, pelo que penso que é prematuro fornecer orientações sobre o CAPEX ou vendas extra”, afirmou.

Uma potencial entrada na Roménia – que figura no radar do grupo há uma série de anos – não está descartada, com a CFO do grupo a indicar que acontecerá “se surgir uma oportunidade”, embora deixando claro que, neste momento, não é uma prioridade.

Em março último, quando questionado sobre a estratégia de expansão, o presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, garantiu estar “aberto” a “boas oportunidades” e que o alargamento a outros mercados, a ter lugar, seria a Leste. O grupo garantiu então também que não tinha desistido da Roménia, mas sinalizou pela primeira vez interesse na Eslováquia.

“Temos muitos consumidores que passam a fronteira, para a Polónia, para comprar nas nossas lojas. Temos objetivos concretos e ideias bem desenvolvidas para ser uma realidade. Estamos preparados para agarrar a oportunidade em tempo curto”, complementou então Luís Araújo, CEO da Biedronka, a principal insígnia na Polónia e a maior do grupo, no encontro com os jornalistas.

A República Checa – país com o mesmo tipo de consumidores e de capacidade de aquisição, está logo ali ao lado.

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