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Gabinete de António Costa tem 11 motoristas a ganhar mais de dois mil euros brutos

Joana Amaral Dias denunciou, na sua página do Facebook, o facto de António Costa ter 11 motoristas ao seu serviço, e cada um com um ordenado bruto de mais de dois mil euros. No total, o gabinete do primeiro-ministro conta com 62 membros.
1 Abril 2019, 14h08

A ex-deputada bloquista, Joana Amaral Dias, publicou na sua página oficial do Facebook, uma fotografia que denuncia, segundo a própria, os 11 motoristas do primeiro-ministro António Costa.

De acordo com Joana Amaral Dias, o primeiro-ministro tem 11 motoristas e cada um receberá salários brutos na ordem de 2.121,32 euros. Na descrição da fotografia, Amaral Dias afirma que o verificado “é incompreensível num país progressista” e que “num país pobre ainda é mais inaceitável”.

Na fotografia colocada na sua página, estão discriminados os nomes dos motoristas e os seus salários, sendo que todos recebem exatamente a mesma quantia. A líder do novo movimento político ‘Agir’ denuncia ainda o facto do gabinete do primeiro-ministro ter 62 membros, mas que a culpa não é de Costa, “porque não foi este primeiro-ministro que inventou esta moda das mordomias, caprichos de Castafiore e borboletices” porque estas já vêm de trás. “Mas também não acabou com elas, infelizmente”, continua Amaral Dias no discurso.

https://www.facebook.com/joanamaraldias/photos/a.765154706869306/2289652101086218/?type=3&theater

Joana Amaral Dias compara a situação portuguesa à sueca, dando o exemplo destes últimos porque a “realidade é a contenção”. Segundo a ex-deputada, o serviço público dos políticos suecos é realizado num “gabinete de sete metros quadrados” e garante que existem “limites muito rígidos para o uso do dinheiro dos contribuintes”. “Não há cá benefícios extra”, sublinha.

No fim do seu discurso, Joana Amaral Dias afirma que “no início do mandato, o que os 349 deputados suecos recebem é um cartão anual para usar nos transportes públicos. E também um robusto código de ética”. No entanto, o ataque a António Costa continua até à última linha onde garante que “o único político que tem direito a carro em carácter permanente é o primeiro-ministro. É um carro e não uma turma de motoristas”.

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