O líder e deputado da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, considera que existem sinais de que pode haver eleições legislativas antecipadas e que o Orçamento do Estado pode ser “o sinal”, em entrevista ao Diário de Notícias. À mesma publicação, diz que é tentador para o PS dirigir um Governo numa altura em que existirão muitos fundos para distribuir, e alerta para a necessidade de se capitalizar as empresas e que é preciso estabelecer critérios, que levem em conta a situação pandémica e a vacinação, para adiar as eleições autárquicas.
Na entrevista ao Diário de Notícias admite que já há sinais de podermos não chegar ao fim da legislatura, e que o primeiro-ministro, António Costa, “nunca poderá provocar” uma crise política porque sabe que quem as provoca é penalizado, mas considera que Costa pode “pode criar as condições para que essa crise aconteça e seja necessário antecipar eleições”.
Cotrim Figueiredo diz ainda que o Orçamento do Estado poderá ser “o toque” para essa crise política, e que isso só acontecerá se o PS sentir que pode chegar sozinho à maioria absoluta.
O deputado da Iniciativa Liberal diz ainda que é muito tentador para o PS, presidir um Governo “numa altura em que haverá muitos fundos para distribuir e uma recuperação económica para gerir”.
Iniciativa Liberal estabelece 15 julho como momento para decidir adiamento das autárquicas
relativamente à possibilidade de adiar as eleições autárquicas, o deputado da Iniciativa Liberal considera que “não faz sentido tomar uma decisão dessas” com esta antecedência, acrescentando que deveriam ser definidos um conjunto de critérios relativamente à situação pandémica, do plano de vacinação, e definir um momento limite para tomar a decisão sobre as autárquicas, que no entender de Cotrim de Figueiredo seria 15 de julho.
Iniciativa Liberal quer prioridade na capitalização das empresas
O deputado considera que o Plano de Recuperação e Resiliência “não vai ser suficiente” para ajudar as empresas. Cotrim de Figueiredo defendeu que este plano deveria estar virado para prioridades como a exoneração fiscal e a capitalização das empresas.
Cotrim Figueiredo teme ainda que muitas empresas não estejam em condições de honrar os seus compromissos quando se acabar com as moratórias.
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