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João Ferreira diz que intervenção de Presidente da República quanto aos trabalhadores tem sido “marcada pela indiferença”

Depois da sua reunião com a CGTP, João Ferreira apontou que a intervenção adequada tem de ter  “a valorização do trabalho e dos trabalhadores no cerne das preocupações e da intervenção do Presidente da República”.
23 Setembro 2020, 21h38

O candidato presidencial, João Ferreira, considerou que a intervenção do Presidente da República quanto aos direitos dos trabalhadores tem sido marcada “pela ausência, pela indiferença”, depois da sua reunião com a CGTP esta quarta-feira, 23 de setembro.

“As dificuldades de conciliação da vida profissional com a vida familiar, as restrições à atividade sindical, as dificuldades de acesso a serviços públicos de qualidade. É perante este quadro, agravado pelas consequências da epidemia e pelos aproveitamentos que dela são feitos, que se torna imprescindível uma intervenção do Presidente da República diferente da atual, visivelmente marcada pela ausência, pela indiferença, pela insensibilidade perante a situação destes milhões de portugueses”, escreveu João Ferreira no Twitter.

Para João Ferreira, a intervenção adequada tem de ter  “a valorização do trabalho e dos trabalhadores no cerne das preocupações e da intervenção do Presidente da República. Que transporte consigo um sentimento de identificação com as dificuldades de cada um dos atingidos por estes problemas, a par de um sentimento de superação”.

O eurodeputado do PCP apontou ainda que “é possível dar ao trabalho e aos trabalhadores a centralidade devida” e recorda que este é um “elemento crucial de valorização e de defesa do regime democrático”.

Durante a reunião com a CGTP, João Ferreira partilhou igualmente no Twitter que “foram abordadas realidades que são parte da vida de milhões de trabalhadores em Portugal, os baixos salários, a precariedade laboral, a desregulação dos horários de trabalho”.

 

João Ferreira apresentou a sua candidatura a 17 de setembro e garantiu que a sua corrida nas eleições presidenciais “será um espaço de luta comum”. A sua reunião com a CGTP foi primeira iniciativa do candidato após a apresentação pública da candidatura.

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