Mesmo acreditando que a tensão entre o Presidente da República e o primeiro-ministro, devido à manutenção de João Galamba no Governo, possa ser uma tempestade num copo de água, João Soares admite que “houve aquilo a que podemos chamar um descarrilamento”.
Numa entrevista ao Discurso Direto, programa de entrevistas do NOVO e da JETV, o histórico militante socialista, antigo presidente da Câmara de Lisboa, defende ser possível “voltar a um clima de tranquilidade muitíssimo benéfico para o país” e adverte que “gerarmos um conflito desnecessário ente pessoas que têm todas as condições para se darem bem, e se deram bem durante sete anos, parece-me um disparate completo”.
Defensor da intervenção na TAP, o filho de Mário Soares e Maria Barroso revela-se muito crítico em relação ao andamento dos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito à gestão política da transportadora aérea, na qual entende que se tem falado mais em telemóveis, computadores portáteis e ex-adjuntos do que no futuro da empresa. “Não assisto à comissão de inquérito da TAP por razões de saúde mental”, diz na entrevista que pode ser lida na edição impressa do NOVO.
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