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João Vasconcelos, uma força da natureza nos corredores do poder

Amigos reconhecem ao ex-secretário de Estado uma mistura rara entre ímpeto e afabilidade, entre a capacidade de “fazer acontecer” e a perceção do que pode ser verdadeiramente importante.
31 Março 2019, 18h00

Seria por certo pela sua compleição física e pela facilidade com que “levava tudo à frente”, numa revoada que mostrava a força das suas convicções, que João Vasconcelos, ex-secretário de Estado da Indústria mas principalmente o mentor da aposta nacional nas startups, falecido esta semana aos 43 anos, ganhou, nos corredores da faculdade, a alcunha de ‘javali’. Um amigo desse tempo – que prefere não ser identificado – conta que “o João queria fazer coisas”, não aguentava estar parado a ver acontecer.

Quando chegou aos corredores da Universidade Lusíada, numa altura em que os currículos pessoais ainda costumam caber na frente e por vezes no verso de uma folha de bloco-notas, João Vasconcelos já assumia a ‘paternidade’ de uma empresa “que não tenho a certeza de ser um aquaparque, ou uma coisa no género”, fundada em Leiria, cidade de onde era oriundo. A irrequietude, que se lhe lia facilmente nos olhos quando cumprimentava – num aperto de mão que pressionava vários quilos-força acima da média – transferiu-se rapidamente para a urgência de fazer acontecer.

 

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