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Joe Biden inicia primeira ação militar do mandato contra Síria

O Pentágono sublinhou que o ataque destruiu “várias instalações” e foi ordenado em resposta aos ataques contra os EUA.
Charlie Neibergall
26 Fevereiro 2021, 18h42

Os Estados Unidos (EUA) realizaram um ataque aéreo contra milícias apoiadas pelo Irão na Síria, esta sexta-feira, tendo esta sido a primeira ação militar levada a cabo pelo governo de Biden. O Pentágono sublinhou que o ataque destruiu “várias instalações” e foi ordenado em resposta aos ataques contra os EUA. Até ao momento, registaram-se 22 mortes.

A Síria condenou o ataque e considerou-o um “mau sinal” da nova administração dos EUA. Por sua vez, o Pentágono referiu que o ataque perto da fronteira com o Iraque, no leste da Síria, foi uma “resposta militar proporcional” que foi tomada em conjunto “com medidas diplomáticas” e que ” o ataque partiu  da vontade “do presidente Biden”.

Os alvos foram instalações localizadas num ponto de controlo de fronteira usado por diversos grupos de milícia apoiados pelo Irão, incluindo Kataib Hezbollah e Kataib Sayyid al-Shuhada, que são aliados do governo de Damasco.

A mais recente reação militar americana surge depois de, no início do mês, um civil ter sido morto num ataque contra alvos dos EUA, levado a cabo supostamente por Kataib Hezbollah e Kataib Sayyid al-Shuhada. Um militar americano e cinco outros contratados também ficaram feridos quando as bombas atingiram locais em Irbil. Bases americanas em Bagdá, incluindo a Zona Verde, que abriga a embaixada americana e outras missões diplomáticas foram igualmente atacadas.

Existem cerca de 2.500 soldados americanos no Iraque para ajudar as forças iraquianas na luta contra o grupo do Estado Islâmico (EI).

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