[weglot_switcher]

Joe Biden: Prioridades para lidar com a herança caótica dos Estados Unidos

Depois do veemente apelo à unidade face à grande perturbação que não acabou por Donald Trump sair da Casa Branca, o novo presidente tem tremendos desafios pela frente, tanto interna como externamente. Nenhum é de solução rápida e é por isso que Joe Biden tem de contar com todos – daí o apelo deixado no discurso de tomada de posse. A convergência entre democratas e republicanos é uma condição prévia, pelo menos no que diz respeito a alguns dossiês.
23 Janeiro 2021, 16h00

O discurso de tomada de posse do 46.º presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, seria pouco diferente se o país estivesse a viver os primeiros dias depois de subscrever o armistício decorrente de uma guerra devastadora: o apelo à união geral de esforços face ao caos em várias frentes foi tema central – mesmo o monotema –, o que demonstra bem a grandeza dos desafios que o esperam e à sua equipa.

Com a frente doméstica dominada pela devastação provocada pela pandemia – já morreram cerca de 400 mil americanos (foram 59 mil no Vietname e 419 mil na Segunda Guerra Mundial) –, Biden disse que a ‘guerra’ contra a Covid-19 será de imediato uma das prioridades do seu gabinete. Mas até nesse tema consensual, o presidente sabe que o que o espera é sempre o mesmo: a divisão entre os norte-americanos – os negacionistas que indicam Donald Trump como referência e os outros.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.