O discurso de tomada de posse do 46.º presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, seria pouco diferente se o país estivesse a viver os primeiros dias depois de subscrever o armistício decorrente de uma guerra devastadora: o apelo à união geral de esforços face ao caos em várias frentes foi tema central – mesmo o monotema –, o que demonstra bem a grandeza dos desafios que o esperam e à sua equipa.
Com a frente doméstica dominada pela devastação provocada pela pandemia – já morreram cerca de 400 mil americanos (foram 59 mil no Vietname e 419 mil na Segunda Guerra Mundial) –, Biden disse que a ‘guerra’ contra a Covid-19 será de imediato uma das prioridades do seu gabinete. Mas até nesse tema consensual, o presidente sabe que o que o espera é sempre o mesmo: a divisão entre os norte-americanos – os negacionistas que indicam Donald Trump como referência e os outros.
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