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Jogos Olímpicos 2020: Tóquio permite entrada de 10 mil espectadores por recinto (com áudio)

O evento desportivo, que arranca na quarta-feira, 23 de junho, vai permitir que os recintos preencham 50% da lotação com espectadores locais. Propagação do vírus e a atual estado de emergência no país, impede que seja permitida a entrada de público estrangeiro.
21 Junho 2021, 10h42

Os Jogos Olímpicos 2020, que se realizam este ano em Tokyo vão permitir a entrada de espectadores, porém, com restrições. De acordo com o comunicado oficial do comité de organização, citado esta segunda-feira pela “Reuters”, serão permitidas até 10 mil pessoas em cada recinto para assistirem aos jogos dias depois das autoridades de saúde terem recomendado que o evento se realizasse sem público por causa da pandemia da Covid-19.

Este é mais um esforço do comité para concretizar o evento que multimilionário depois de no ano passado ter sido cancelado devido ao vírus. Na semana passada, o “Financial Times” fez as contas ao evento e concluiu que caso os jogos se realizassem sem público, Tokyo teria que pedir um resgate de cerca de 800 milhões de dólares.

O evento que está previsto para arrancar na quarta-feira, 23 de junho, estableceu assim que a lotação limite nos recintos será de 50%, sendo que está em cima da mesa  a possibilidade desse valor ser alargado a 12 de julho, esclarece a agência. A decisão foi tomada após uma reunião que juntou o governo japonês, o Comité Organizador, o governo da cidade de Tóquio e responsáveis do Comité Olímpico Internacional (COI) e do Comité Paralímpico Internacional (CPI).

Ainda que seja permitida a entrada de espectadores, estes serão apenas locais. Ou seja, está interdita a entrada de publico estrangeiro.

Quanto à vacinação dos atletas, o comité de organização garante que mais de 80% dos participantes já estão imunizados contra a Covid-19, uma informação que será constamente atualizada ao público uma vez que, segundo Tamayo Marukawa, ministra Olímpica, “é do interesse público” saber o estado da vacinação.

Tóquio está em estado de emergência desde abril e tem lutado, nos últimos meses, contra uma vaga de infeções impulsionadas por variantes mais contagiosas mas, nas últimas semanas, os casos têm diminuído consideravelmente, o que leva o governo a tomar esta decisão de aliviar as restrições.

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