O Jornal Económico está a comemorar oito anos de vida.
Por isso, pedimos um comentário a protagonistas das notícias pela ocasião, pelo caminho feito ou pelos desafios que o futuro nos reserva, em cada setor em particular ou, para todos, enquanto sociedade ou país.
Podemos lê-los ao longo da semana e, em permanência, em www.jornaleconomico.pt.
“Na passagem do 8º aniversário do Jornal Económico felicito todos os que contribuem para que as edições tenham sido possíveis com a qualidade a que o jornal nos habituou Sendo a economia o instrumento privilegiado que fundamenta as decisões individuais e coletivas que respeitam ao futuro, é muito importante que a linha editorial do Jornal se mantenha. Isto porque neste mundo imprevisível e incerto os factos e as notícias que nos interpelam devem ser acompanhados de análises interpretativas, de personalidades conceituadas que ajudem o leitor a refletir sobre o que nos rodeia com o rigor e a isenção que caracteriza o jornal. Parabéns!”
Vítor Ramalho, secretário-geral da UCCLA
“O maior desafio para a economia portuguesa é integrar o pelotão da frente da Europa. A economia não é tudo, mas nenhuma das aspirações dos portugueses se pode concretizar sem uma economia dinâmica e competitiva. Esse é o objetivo do Governo Baixando impostos para proporcionar às famílias e empresas mais rendimento, para que possamos ter mais poupança e investimento. Apostando nas qualificações dos portugueses e na criação de um ambiente capaz de manter em Portugal os mais qualificados. Resolvendo os enormes imbróglios que o PS deixou na saúde, na segurança, na justiça e na defesa, restabelecendo a paz social, sem comprometer o equilíbrio das contas públicas. Sem paz social não é possível concentrarmo-nos nos desafios do futuro. Parabéns, Jornal Económico!”
Hugo Soares, secretário-geral do PSD
“O principal desafio que Portugal enfrenta no próximo ano é ter estabilidade (política, governamental; económica e financeira). Olhando a esta distância, é imprescindível haver um Orçamento do Estado aprovado, que garanta estabilidade política, para que o país não venha a cair numa fase de constantes eleições ou a viver de duodécimos. Continuamos a ter pela frente o desafio do nosso crescimento económico e este só é possível com estabilidade interna; a concretização do PRR e medidas que fortaleçam o tecido económico, para que o país possa estar preparado para enfrentar as consequências do possível agravamento dos atuais conflitos internacionais”
Francisco Calheiros, Presidente da CTP
“A Iniciativa Liberal quer pôr Portugal a crescer e a funcionar. Sabemos que o país tem potencial para ser muito mais, à semelhança de países vizinhos mais prósperos e de outros que começam a nos ultrapassar. Foi com políticas liberais que os países mais avançados alcançaram o seu potencial. A Iniciativa Liberal tem o conhecimento, a coragem e a energia para aplicar soluções testadas com sucesso noutros países para Portugal poder finalmente ser um país europeu de topo, à altura do potencial dos portugueses”
Rui Rocha, presidente da IL
“A economia condiciona a vida dos cidadãos. O jornalismo económico há muito provou no mundo a sua utilidade social. O JE afirmou-se como um espaço informativo especializado de espectro largo, e um fornecedor qualificado de debate, opinião e profundidade analítica para leitores com formação ou, pelo menos, intuição e interesse em temas económicos. A recriação de condições institucionais que favoreçam a governação estável e a alternância democrática de perspetivas de médio e longo prazos sobre a economia e a sociedade é, quiçá, o maior desafio coletivo dos portugueses. Parabéns, JE!”
Rui Nuno Baleiras, coordenador da UTAO e professor de Economia na Universidade do Minho
“Garantir estabilidade política e crescimento económico, dois fatores mutuamente influenciáveis sem os quais será difícil que Portugal se aproxime dos países que mais crescem na UE. Olhando para o Mundo Rural e para os setores agroflorestal e agroalimentar, logo que concretizado o compromisso prévio ao Acordo de Concertação Social de devolução ao Ministério da Agricultura da capacidade para intervir no terreno e gerir os fundos comunitários destinados ao setor agroflorestal, o principal desafio passa por interiorizarmos uma visão muito mais ambiciosa para o sector, que imponha a ultrapassagem de constrangimentos crónicos: gestão eficaz da água disponível, de forma a permitir e incentivar um crescimento real, criação e condições atrativas para o acolhimento e retenção de mão-de-obra, execução célere dos fundos comunitários e aplicação de políticas efetivas de desenvolvimento e prevenção florestal”
Francisco Seixas da Costa, Embaixador
“Num ambiente marcado pela eclosão e persistência de guerras regionais, um voto sensato para o futuro é desejar que a situação não evolua para conflitos de natureza global. Controlar as guerras localizadas em curso, se possível mantendo-as num registo de baixa intensidade, é um desiderato que pode ser considerado modesto, mas que me parece realista. Parabéns, Jornal Económico!”
Álvaro Mendonça e Moura, Presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal
“A valorização do trabalho e dos trabalhadores é o principal desafio com que estamos confrontados. O aumento geral e significativo de todos os salários é uma questão central, não só para elevar as condições de trabalho e de vida, mas também para o desenvolvimento do país. A melhoria dos serviços públicos é outra das áreas prioritárias, seja no SNS, na habitação, ou em todas onde se avolumam as carências da resposta pública”
Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP
Para os sectores do comércio e serviços, o principal desafio será assegurar a competitividade das empresas num ano que se prevê de grande instabilidade geopolítica. Procuramos o maior crescimento possível e esperamos que as políticas públicas sejam convergentes neste processo. A imprevisibilidade será o principal entrave à gestão e exige uma ponderação muito cuidada na tomada de decisão pelas empresas.
João Vieira Lopes, Presidente da CCP
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