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“José Manuel de Mello – A Cultura da União” apresentado hoje em Lisboa

Herdeiro do grupo CUF, o maior conglomerado privado português do século XX, José de Mello era filho de Manuel de Mello, que se casara com Amélia da Silva, a única filha do fundador, Alfredo da Silva.
Foto cedida
28 Junho 2018, 19h53

A biografia “José Manuel de Mello – A Cultura da União”, livro da autoria de Miguel Figueira de Faria e edição da Bertrand Editora, foi hoje apresentado em Lisboa pela Fundação Amélia de Mello.

A apresentação pública da biografia de José Manuel de Mello decorreu na sede da Associação Nacional das Farmácias, em Lisboa, e contou com as intervenções do empresário Pedro Ferraz da Costa, do investigador e docente universitário Rui Ramos, do autor do livro Miguel Figueira de Faria e do editor Eduardo Boavida, contando ainda com a participação de Vasco de Mello, presidente da Fundação Amélia de Mello e do Grupo José de Mello, que lidera a sessão.

“É uma biografia exaustiva e bem documentada, que evidencia os marcos decisivos da vida do conhecido empresário português, cujo percurso de empreendedor vai do Grupo CUF ao Grupo José de Mello”, diz a Fundação Amélia de Mello.

José Manuel de Mello morreu em 2009, aos 81 anos, foi um dos grandes empresários do pré-25 de Abril, e um dos grandes industriais e banqueiros dessa altura, que foram alvo das nacionalizações de 1975.

Herdeiro do grupo CUF, o maior conglomerado privado português do século XX, José de Mello era filho de Manuel de Mello, que se casara com Amélia da Silva, a única filha do fundador, Alfredo da Silva.

Antes do 25 de abril e do PREC que nacionalizou a propriedade privada, o Grupo CUF apostou no desenvolvimento de dois grandes projectos: a fusão entre instituições que iria dar origem ao Banco Totta & Açores, e a inauguração, pela Lisnave, do estaleiro da Margueira em Almada.

Mais tarde no início da de 80, José de Mello lidera a recuperação da área financeira do Grupo (ficando o seu irmão Jorge com a recuperação da área industrial). José Manuel de Mello cria em 1988 a UIF, que adquire uma licença de corretagem, regressando à área financeira. Logo depois fica com a Sociedade Financeira Portuguesa, que esteve na base do Banco Mello, juntamente com aquisição da União de Bancos Portugueses. Recupera ainda a Companhia de Seguros Império, em 1992.

Esteve depois envolvido na fusão do Banco Mello e da Império com o BCP, em 1999. No ano seguinte dá-se a entrada no capital da Brisa, assumindo Vasco de Mello a gestão.

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