Na apresentação da sua candidatura à liderança do CDS-PP Madeira, na passada terça-feira, no Hotel Barceló, José Manuel Rodrigues, diz que a sua candidatura pretende “honrar o passado, para resistir no presente e fazer o futuro”.
O centrista sublinhou que é candidato à liderança “em nome de tudo o que fez por este partido, em reconhecimento de tudo o que dele recebeu e num tributo a todos os que o construíram e o ergueram ao longo destes 50 anos”.
José Manuel Rodrigues salientou que “o regresso à liderança não é a repetição da história, é pela reafirmação de um partido histórico, é pela abertura de um novo capítulo de sucessos para o CDS-PP“.
Na apresentação da sua candidatura José Manuel Rodrigues disse que veio para responder a três apelos: “um apelo da memória, apelo da consciência e apelo da resistência”.
Em seguida fez uma análise à atual situação política da Madeira.
“Peçam-nos tudo, mas não nos peçam para pagarmos os erros e os pecados políticos dos outros”, disse o candidato à liderança dos centristas madeirenses.
José Manuel Rodrigues considerou que o CDS-PP “sempre serviu bem a Madeira, estando na oposição ou no Governo, e os madeirenses reconhecem-no. O CDS-PP é um partido confiável, previsível, leal e fiel aos compromissos que assume. Nos tempos que correm, estes são valores que vão rareando, mas pelos quais sempre me regi. O CDS-PP faz falta à Madeira”.
O centrista disse que a responsabilidade desta crise política na Madeira “tem origem em desentendimentos” entre o PSD e o PAN, e que “foi provocada” por uma investigação judicial.
“O CDS-PP é uma vítima colateral desta situação, mas, apesar disso, tudo fez para encontrar uma solução para esta crise política. Nesta crise, o CDS-PP esteve à altura do que lhe era exigido. Quando alguns se refugiaram na cobardia, o CDS-PP chegou-se à frente e demonstrou coragem”, referiu o candidato centrista.
José Manuel Rodrigues lamentou que o PSD tenha “inexplicavelmente e sem justa causa” rompido “o acordo de coligação com o CDS-PP, ainda antes da realização das últimas eleições nacionais, onde os partidos tinham lista conjunta, e ainda antes das eleições europeias, marcadas para junho”.
O centrista referiu que “cada um assumirá” as suas responsabilidades, e que o CDS-PP “assumiu as suas responsabilidades no tempo e nos locais próprios, salvaguardando sempre e em primeiro lugar os interesses da Madeira e dos madeirenses”.
O candidato à liderança da força partidária salientou o papel dos centristas na “dignificação do parlamento, como principal órgão de Governo próprio da Região, ao abrir as portas da Assembleia ao povo que representa, ao aproximar os deputados de quem os elege, e ao projetar a Casa Mãe da Democracia e da Autonomia como polo cultural”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com