Licenciado e professor de Direito, José Miguel Júdice foi sócio fundador da sociedade de advogados PLMJ e bastonário da Ordem dos Advogados. Foi membro do Movimento Federalista e do Partido do Progresso, logo após o 25 de Abril, e chegou a estar preso em Caxias, tendo depois seguido Francisco Sá Carneiro no PSD.
Reformado da advocacia e mantendo apenas participação na arbitragem, desfiliou-se do partido em 2006, com Marques Mendes na liderança, e considera-se um “eletrão livre”, usando essa liberdade no seu espaço semanal de comentário da atualidade, nomeadamente política.
Crítico do estado da justiça e sobretudo da PGR, José Miguel Júdice lamenta a falta de vontade política para reformas, mas não vê ingerências da política na justiça ou o inverso. No momento político, reconhece a dificuldade enorme de governar sem saber se a crise chegará a seis meses ou a dois anos e acredita que se o PSD falhar agora, o PS vencerá logo a seguir. Sobre Ventura e o Chega, espera para ver se se manterá “revolucionário” ou fará o percurso do PCP, entrando na via disruptiva e no sistema. E traça o perfil do que terá de ser o governo minoritário para sobreviver.
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