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Jovens portugueses fazem mais compras online por impulso

Os portugueses têm apostado nas compras online devido à conveniência e política de devoluções. Ainda que 43% dos inquiridos sustentem fazer compras online, este é um comportamento mais visível nos jovens da geração Z e millennials.
25 Outubro 2024, 13h52

Não é novidade que os portugueses têm apostado no e-commerce para fazer compras, mas esta é uma modalidade que tem crescido junto dos jovens, especialmente no que toca a compras por impulso. Dados do estudo “European Consumer Payment Report” da Intrum mostram que a grande maioria dos jovens portugueses fazem compras online por impulso.

O mesmo estudo indica um crescimento deste método de compras nos últimos dois anos, com 43% dos portugueses a apostarem nas compras online. A tendência é mais pronunciada, tal como referido, entre os adolescentes e jovens adultos (geração Z e millennials).

São estas duas gerações, nascidas entre 1981 e 2010 e que já cresceram com a tecnologia, compram hoje mais produtos online que em 2022. É a geração Z (1997-2010) que mais aposta nas compras online, na ordem dos 62%, enquanto os millennials (1981-1996) revelam um aumento em 48% das suas compras em moldes digitais.

O estudo evidencia mesmo que 40% dos inquiridos admite já ter feito compras online por impulso, após visualizarem anúncios de produtos ou serviços nas redes sociais.

A conveniência deste tipo de compras e as redes sociais são dois fatores que podem estar a contribuir para o aumento das compras impulsivas, segundo o estudo.

De acordo com a análise, os portugueses são bastante conscientes ao fazer compras na Internet. No entanto, 28% dos inquiridos revelam que a conveniência das compras online ou através das redes sociais fazem com que gastem mais dinheiro do que o que podem gastar.

Uma das razões dos portugueses adotarem cada vez mais as compras online é pela política de devoluções, uma vez que dá uma maior confiança aos consumidores no ato de compra, sendo possível devolver o produto caso este não corresponda às suas expectativas ou tenha algum tipo de defeito.

No entanto, apesar desta facilidade de devolução, a grande maioria dos portugueses que compra online não tem intenções de devolver os itens adquiridos.

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