As ações do BCP estão a disparar 5,14% na Bolsa de Lisboa para os 0,48 euros, o nível mais elevado desde maio de 2016, e a explicação é que a casa de investimento JP Morgan atribuiu um dos price-targets mais altos entre os analistas que cobrem o BCP, só superado pelo JB Capital que atribuiu para 0,66 euros, pelo Santander para 0,64 euros e pelo BNP Paribas para 0,62 euros.
O JP Morgan subiu o preço-alvo de 0,50 euros para 0,60 euros. O JP Morgan também aumentou a recomendação sobre o banco português de neutral para overweight (compra), devido à dinâmica positiva dos lucros e ao generoso payout dos dividendos.
A analista Sofie Peterzens observa que o BCP oferece uma relação risco/retorno atrativa com as avaliações atuais, dada a sensibilidade às taxas de juro, mix de negócios favorável, a forte eficiência de custos, a dinâmica positiva de crescimento dos Resultados por Ação (EPS) e o declínio das provisões para hipotecas em francos suíços no banco polaco.
O JP Morgan prevê que o banco apresente um RoTE (rentabilidade) sustentável de cerca de 16-17% em 2025-2027 e estima um potencial de retorno total de 2,7 mil milhões de euros antes dos lucros anuais de 2027.
O BCP tem 13 classificações de compra, duas de manutenção e zero de venda, de acordo com os dados registados pela Bloomberg.
O título era a ação com melhor desempenho no Índice Stoxx 600 Banks às 8h40 em Londres.
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