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JPP afirma estar a preparar “cenários de estabilidade” para a Madeira

O JPP reforçou o apelo à população para que “continue a confiar na palavra” do partido e na sua “capacidade de governança”, e afirmou que este é o “momento para construir estabilidade”.
27 Maio 2024, 18h01

O secretário-geral do Juntos pelo Povo (JPP), Élvio Sousa, afirmou, esta segunda-feira, que a força partidária já está a preparar “cenários de estabilidade”, na sequência das eleições regionais do passado domingo na Região Autónoma da Madeira, que deram a vitória ao PSD sem maioria absoluta.

Élvio Sousa, numa mensagem de vídeo, pediu que a população da Madeira confie no JPP e alertou para que haja algum “cuidado” com os “ruídos que vão surgir de um lado e de outro”, na sequência das eleições regionais.

O dirigente da força partidária reforçou o apelo à população para que “continue a confiar na palavra” do partido e na sua “capacidade de governança”, e afirmou que este é o “momento para construir estabilidade”.

Na sua mensagem, foi ainda feito um “agradecimento de coração pela confiança e reconhecimento” que foi depositado pela população no JPP.

As eleições foram vencidas pelo PSD que elegeu 19 deputados, menos um face à última legislatura. O PS manteve os 11 deputados, o JPP passou de cinco para nove, o Chega manteve os quatro eleitos, o CDS-PP passou de três para dois deputados, a Iniciativa Liberal e o PAN mantiveram o deputado que tinham eleito no último ato eleitoral. A CDU e o Bloco de Esquerda (BE) perderam a representação que tinham na Assembleia da Madeira. Ambas as forças partidárias tinham um deputado na última legislatura.

Na noite eleitoral do passado domingo, o PSD mostrou disponibilidade para dialogar com os partidos e a sua disponibilidade para governar em maioria ou minoria na Assembleia da Madeira. O Chega e o JPP rejeitaram acordos com o PSD e com Miguel Albuquerque.

Se bem que no caso do Chega tinham admitido em campanha que poderiam existir acordos com o PSD, mas isso estaria dependente da realização de uma auditoria às contas da Região e da exclusão de Albuquerque do executivo, uma posição que foi mantida na noite eleitoral. O CDS-PP disse estar disponível para acordos parlamentares mas não governativos. Já o PS mostrou intenção de se reunir com os partidos, com exceção do PSD e do Chega, referindo que existem condições para se formar um governo sem o PSD, afirmando que os sociais-democratas não têm condições para assegurar governabilidade na Madeira.

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