O JPP considerou que as alterações climáticas são a “maior ameaça à sobrevivência” da humanidade, defendendo que é preciso ir muito além das metas estabelecidas no Acordo de Paris. O partido diz que a gravidade das alterações climáticas tem-se agravado mas a resposta política, na Madeira, tem enfraquecido.
“60% da biodiversidade madeirense apresenta graves vulnerabilidades e corre o risco de desaparecer nos próximos 50 anos. Os ecossistemas naturais têm perdido área devido aos incêndios. Nos últimos cinco anos consumiram 10 mil hectares. Continuamos a impermeabilizar solos, a danificar de forma permanente os recursos aquíferos, como aconteceu no Paul da Serra”, afirmou Rafael Nunes, deputado do JPP.
Rafael Nunes reforçou que a floresta Laurrisilva tem sido negligenciada pelo Governo da Madeira, e acusa o executivo madeirense de não se conseguir libertar dos interesses instalados no que diz respeito ao clima.
O deputado do JPP alertou que as alterações climáticas têm provocado a subida do nível do mar, a falta de água, os eventos climáticos extremos, situações das quais a Madeira não tem escapado.
“Assistimos aos primeiros refugiados climáticos do mundo, tornando a migração uma necessidade e não uma escolha”, disse Rafael Nunes.
O deputado do JPP lembrou que o relatório Clima Madeira alertou para um aumento da temperatura entre 1,3 e 3 graus, a diminuição da precipitação anual a se agravar em 30%, a redução caudais de água, ondas de calor e secas, e períodos de chuva intensa.
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