A direção da Juventus aumentou o capital até aos 200 milhões de euros. Com um prejuízo de 123,7 milhões de euros no último ano fiscal, a situação financeira do clube italiano continua profundamente negativa.
O clube italiano viu as perdas reduzirem na época passada (resultado negativo de 239 milhões no ano fiscal anterior), mas não evita uma degradação da situação do clube. De recordar que o clube luta contra contas “vermelhas” desde 2018.
De fora das competições europeias na presente temporada, a Juventus faz saber, em comunicado, que tem procurado reduzir custos operacionais. Nesse sentido, “a chegada de Cristiano Giuntoli será chave na nossa toma de decisões financeiras nas próximas temporadas”.
Longe vão os tempos em que a Juventus conseguia ser um dos emblemas europeus com maior capacidade de gerar receitas. Basta retroceder aos anos em que Cristiano Ronaldo atuou pelo clube transalpino (entre 2018 e 2021) para se perceber que no que diz respeito às receitas comerciais (merchandising, vendas de camisolas, publicidade, sponsors, etc), os dados da KPMG, estimam que, à conta de Cristiano Ronaldo, a Juventus possa ter arrecadado receitas entre os 175 e 200 milhões de euros.
Os números da KPMG revelam que em 2019, a Juventus ocupava o sexto lugar do ranking dos clubes com maiores receitas televisivas com 145 milhões de euros, atrás de Real Madrid (353 milhões), Bayern de Munique (316 milhões), Manchester United (312 milhões), Paris Saint-Germain (310 milhões) e Barcelona (305 milhões).
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