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KKR acorda “swap” com Mediobanca para compra até 19,9% da Greenvolt

Através de um “total return equity swap”, o Mediobanca irá adquirir ações da Greenvolt por um preço que não poderá exceder 8,30 euros, a contrapartida já definida no anúncio preliminar da OPA.
5 Abril 2024, 21h56

A KKR acordou um swap com o Mediobanca para compra até 19,9% das ações da Greenvolt.

A Greenvolt – Energias Renováveis informa ter recebido da Gamma Lux a comunicação sobre a celebração, de um total return equity swap entre a Gamma Lux e o Mediobanca – Banca di Credito Finanziario, tendo por objeto ações representativas do capital social da Greenvolt, segundo o qual, nos termos específicos previstos no swap, o Mediobanca procederá à aquisição das ações da Greenvolt na Euronext Lisbon a partir desta data até ao final do período da OPA que não se prevê que ocorra antes de Julho (na medida em que a Oferta seja registada em Junho).

“Os direitos económicos inerentes a tais ações da Greenvolt serão em benefício de Gamma Lux” que terá a opção de liquidar o swap quer fisicamente – através da aquisição das ações da Greenvolt adquiridas pela Mediobanca no âmbito do swap – quer em dinheiro”.

Durante o período em que o swap estiver em vigor, o Mediobanca compromete-se a seguir as instruções da Gamma Lux relativamente ao exercício dos direitos de voto inerentes às ações da Greenvolt adquiridas pelo Mediobanca no âmbito do swap.

Tendo em conta os termos e condições do swap, os direitos de voto relativos às ações da Greenvolt adquiridas pelo Mediobanca no âmbito do swap serão imputáveis à Gamma Lux.

O swap estabelece igualmente que o preço máximo que pode ser pago pela Mediobanca para a aquisição de quaisquer ações da Greenvolt, ao abrigo deste derivado, é o preço da oferta (ou seja, 8,30 euros); e o número de ações da Greenvolt que podem ser detidas pela Mediobanca, ao abrigo do swap, não devem exceder 19,9% do capital social emitido e dos direitos de voto da Greenvolt em qualquer momento.

Isto significa que a GVK Omega, sociedade-veículo criada pela norte-americana Gamma Lux que, por sua vez, é detida pelo fundo norte-americano Kohlberg Kravis Roberts (KKR), mandatou o Mediobanca para levar a cabo a compra de até 19,9% das ações da empresa liderada por João Manso Neto, ao abrigo de um acordo de swaps.

 

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