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KPMG conclui que processo não permite “apurar com exatidão o número de alunos sem aulas”

Ministério da Educação, Ciência e Inovação divulga esta segunda-feira o resultado do relatório de auditoria pedido à consultora KPMG sobre o número de alunos sem aulas a uma disciplina. “Lacunas e insuficiências põem em causa a solidez dos dados reportados pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares”, escreve a consultora.
30 Junho 2025, 14h47

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) revela esta segunda-feira, 30 de junho, o resultado do relatório de auditoria pedido à consultora KPMG sobre o número de alunos sem aulas a uma disciplina.

“Foi identificado um conjunto de lacunas e insuficiências que põem em causa a solidez dos dados reportados pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), referente ao número de alunos sem aulas a uma disciplina, bem como a possibilidade de verificação desse mesmo número para os anos letivos de 2023-2024 e 2024-2025”, refere a KPMG, de acordo com o comunicado enviado às redações pela tutela.

“O processo de apuramento de alunos sem aulas em vigor não permite apurar com exatidão o número de alunos sem aulas”, concluiu ainda a KPMG.

Ainda de acordo com o documento, a KPMG recomenda a implementação de um sistema que “permita recolher de forma tempestiva e centralizada, diretamente das escolas”, informação sobre a evolução do número de alunos sem aulas, através, por exemplo, “da recolha e compilação dos sumários das aulas” existentes em suporte eletrónico.

A solução será implementada a partir do próximo ano letivo, adianta o Ministério da Educação, Ciência e Inovação.

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