KPMG Portugal é parceira num projeto europeu de economia circular dotação de 23 milhões

A KPMG Portugal é parceira do projeto IS2H4C (Industrial Symbiosis to Hubs for Circularity), um consórcio europeu liderado pela Universidade de Twente, nos Países Baixos, que visa acelerar a transição para uma economia circular sustentável, em áreas industrializadas da Europa, e um dos maiores projetos europeus de economia circular.

O projeto, aprovado pela Comissão Europeia, conta com um financiamento de 23 milhões de euros, dos quais 80% são provenientes de fundos europeus. Com duração de 49 meses, o projeto IS2H4C marca a primeira vez que a KPMG Portugal integra um consórcio aprovado pela Comissão Europeia.

Este é um dos maiores projetos financiados pela Comissão Europeia na área da simbiose industrial e da circularidade, envolvendo 33 parceiros europeus de renome, de 8 países, e conta com a participação de importantes indústrias de setores como o petróleo, petroquímicos, papel, energia renovável e biocombustíveis.

Além da KPMG Portugal, o INEGI é o único parceiro português neste projeto.

“Esta iniciativa surge da necessidade urgente de promover o uso eficiente de recursos e energia, a integração de tecnologias sustentáveis e a prevenção de resíduos em clusters industriais, e tem como principal objetivo o desenvolvimento de Hubs for Circularity (H4C) em quatro regiões industriais da Europa – Países Baixos, Alemanha, Espanha e Turquia – com foco em tornar estas áreas industrializadas mais sustentáveis e inclusivas, através de uma integração harmoniosa nos ecossistemas urbanos e rurais adjacentes”, revela a consultora.

Para Maria do Céu Carvalho, R&D&I Grants and Incentives Partner da KPMG Portugal, “o projeto IS2H4C é uma oportunidade única para liderarmos uma profunda transição para uma economia circular na Europa, promovendo a integração de tecnologias inovadoras e simbiose industrial em larga escala”.

Maria do Céu Carvalho fala de uma “iniciativa ambiciosa e disruptiva, que visa não só reduzir significativamente o desperdício e as emissões de carbono, como também criar valor para as comunidades urbanas e rurais envolventes”.

“Antecipar as principais tendências em termos de circularidade é essencial para continuarmos a ser inovadores no futuro, assegurando que as soluções desenvolvidas hoje sejam sustentáveis e replicáveis nas próximas décadas”, defende a gestora que considera este projeto um exemplo claro de como o setor empresarial, em parceria com a academia e a indústria, pode criar soluções práticas e replicáveis para os grandes desafios da sustentabilidade global.

Maria do Céu Carvalho lidera a equipa onde se incluem os Associate Partners Paula Pinho e João Torres, que por sua vez integram duas equipas especializadas em Incentivos e em Audit & Assurance, que desempenham papeis complementares neste projeto, pois fornecem apoio estratégico e metodológico para a avaliação dos impactes ambientais e sociais das tecnologias implementadas e contribuem para a monitorização e maximização dos benefícios da transição para uma economia circular.