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Leão XIV defende celibato na Igreja e insiste no combate aos abusos sexuais

O líder da Igreja Católica defendeu que os bispos devem permanecer celibatários, considerando o sacerdócio celibatário a “imagem autêntica” da Igreja.
epa12084646 Newly elected Pope Leo XIV, Cardinal Robert Francis Prevost from the USA, greets faithfuls from the central loggia of Saint Peter’s Basilica, Vatican City, 08 May 2025. EPA/FABIO FRUSTACI
25 Junho 2025, 19h23

O Papa Leão XIV defendeu hoje o celibato na Igreja Católica e insistiu que os bispos devem tomar medidas “firmes e decisivas” para lidar com os casos de abusos sexuais.

O líder da Igreja Católica defendeu que os bispos devem permanecer celibatários, considerando o sacerdócio celibatário a “imagem autêntica” da Igreja.

Também o Papa Francisco já tinha defendido o celibato para padres de rito latino, embora reconhecesse que era uma disciplina da Igreja, e não doutrina, e, por isso, poderia mudar, mas recusou os apelos dos bispos da Amazónia para permitir que os sacerdotes casados resolvessem a escassez de clérigos na região.

Referindo-se aos casos de abusos sexuais, o Papa disse que os bispos “devem ser firmes e decisivos quando lidam com situações que podem causar escândalo e com todos os casos de abusos, especialmente envolvendo menores, e respeitar integralmente a legislação atualmente em vigor”.

Esta foi a segunda vez numa semana que Leão XIV falou publicamente sobre casos de abusos sexuais, depois de, na sexta-feira, ter dito que não deveria haver tolerância na Igreja Católica para qualquer tipo de crime do género, após uma denúncia de um jornalista peruano num movimento católico do Peru.

O sumo pontífice pediu “processos transparentes” para criar uma cultura de prevenção na Igreja.

Leão XIV encontrou-se hoje na Basílica de São Pedro com cerca de 400 bispos e cardeais de 38 países que participam nas celebrações especiais do Jubileu 2025, ‘Ano Santo’, esta semana.

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