O Papa Leão XIV defendeu hoje o celibato na Igreja Católica e insistiu que os bispos devem tomar medidas “firmes e decisivas” para lidar com os casos de abusos sexuais.
O líder da Igreja Católica defendeu que os bispos devem permanecer celibatários, considerando o sacerdócio celibatário a “imagem autêntica” da Igreja.
Também o Papa Francisco já tinha defendido o celibato para padres de rito latino, embora reconhecesse que era uma disciplina da Igreja, e não doutrina, e, por isso, poderia mudar, mas recusou os apelos dos bispos da Amazónia para permitir que os sacerdotes casados resolvessem a escassez de clérigos na região.
Referindo-se aos casos de abusos sexuais, o Papa disse que os bispos “devem ser firmes e decisivos quando lidam com situações que podem causar escândalo e com todos os casos de abusos, especialmente envolvendo menores, e respeitar integralmente a legislação atualmente em vigor”.
Esta foi a segunda vez numa semana que Leão XIV falou publicamente sobre casos de abusos sexuais, depois de, na sexta-feira, ter dito que não deveria haver tolerância na Igreja Católica para qualquer tipo de crime do género, após uma denúncia de um jornalista peruano num movimento católico do Peru.
O sumo pontífice pediu “processos transparentes” para criar uma cultura de prevenção na Igreja.
Leão XIV encontrou-se hoje na Basílica de São Pedro com cerca de 400 bispos e cardeais de 38 países que participam nas celebrações especiais do Jubileu 2025, ‘Ano Santo’, esta semana.
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