Os líderes dos partidos políticos já começaram a exercer o seu direito de voto às Eleições Legislativas que se realizam este domingo, 10 de março. O primeiro a votar foi o presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, referindo que hoje “é o dia dos portugueses manifestarem a sua vontade democrática”.
“Estamos praticamente a comemorar o cinquentenário do 25 de Abril e a melhor forma de honrarmos o dia da liberdade é votarmos no país que queremos, no país que desejamos”, salientou o líder dos liberais que votou pouco antes das 10h00 no distrito de Braga.
O segundo líder partidário a votar foi o secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, que votou em Alhos Vedros, na Moita, assumindo que “é um bom momento para afirmar Abril, para afirmar o direito ao voto”, desvalorizando as condições climatéricas, como um critério para os portugueses irem às urnas. “Quando está muito calor é porque vai tudo para a praia. Se estiver a chover é porque está mau tempo. Não é por aí”, salientou.
Por sua vez, o porta-voz do Livre, Rui Tavares, exerceu o seu direito de voto em Lisboa, realçando a importância dos portugueses em decidirem o destino do seu país. “É o dia em que somos todos iguais, em que o voto vale o mesmo para cada um. É chegar ao boletim de voto, assinalar como cada um desejar, dobrar em quatro, meter na caixinha e está feito. Não há nervosismo”, afirmou.
Também em Lisboa votou a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, mostrando-se convicta de que os portugueses vão votar e vão votar com convicção”.
Já a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real que votou também em Lisboa defendeu que as eleições são “uma oportunidade para reforçarmos a nossa democracia”. Num dia em que também se realizam jogos do campeonato de futebol, a porta-voz do PAN pediu aos portugueses que “não deixem a abstenção marcar golos”.
Quem votou na cidade do Porto foi o presidente do CDS-PP, Nuno Melo, assumindo um sentimento de esperança e confiança sobre o dia de hoje. “O apelo que eu faço é que as pessoas votem e que votem muito para diminuirmos a abstenção o mais possível”, afirmou.
André Ventura foi o último dos líderes partidários com representação no parlamento a exercer o seu direito de voto. “É importante que as pessoas possam votar. O país está a passar por mudanças profundas sociais e económicas, mas o que é importante é a democracia continuar viva. Seja em que partido for, o importante é que os portugueses saiam de casa para votar”, referiu.
As mesas de voto estarão abertas até às 19:00 em Portugal Continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária. Concorrem a estas legislativas antecipadas 18 forças políticas, menos três do que nas eleições de 2019 e 2022.
Nas legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022, a taxa de abstenção situou-se nos 48,54%, tendo-se verificado uma descida em relação às legislativas de 2019, nas quais a taxa de abstenção atingiu o número recorde de 51,43%.
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