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Legislativas: Duarte Cordeiro admite saída de Pedro Nuno Santos caso Chega fique à frente do PS

Em declarações ao Now, o socialista e antigo governante considerou que “é profundamente perturbador” que o PS esteja “à espera do final da noite eleitoral para saber se fica à frente ou não do Chega”, sublinhando que esta situação “não é normal” e que não deve ser encarada “com naturalidade”.
José Sena Goulão/LUSA
18 Maio 2025, 23h05

O antigo ministro do Ambiente e da Ação Climática Duarte Cordeiro pediu hoje uma “reflexão profunda” a Pedro Nuno Santos caso o Chega fique à frente do PS nas eleições e admite a demissão do secretário-geral socialista.

Em declarações ao Now, o socialista e antigo governante considerou que “é profundamente perturbador” que o PS esteja “à espera do final da noite eleitoral para saber se fica à frente ou não do Chega”, sublinhando que esta situação “não é normal” e que não deve ser encarada “com naturalidade”.

Questionado sobre se Pedro Nuno Santos deve demitir-se da liderança do PS, Duarte Cordeiro sublinhou que “há cirncustâncias-limite” e referindo que lhe parece “evidente” essa hipótese caso o Chega fique à frente do PS.

“A ideia de ficarmos atrás do Chega é uma circunstância que para mim deveria levar a uma reflexão profunda da parte do líder do Partido Socialista”, precisou o antigo vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa que é também próximo de Pedro Nuno Santos.

Com 98,65% dos votos contados, os resultados provisórios da secretária-geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) dão a vitória à AD, com 32,23%, seguida pelo PS com 23,39% e pelo Chega com 22,73%.

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