O presidente do PSD terminou hoje a última arruada da AD, no Chiado, a pedir um “último esforço” de mobilização para as eleições de domingo, dizendo que são “uma oportunidade para garantir a estabilidade”.
Aos ombros de dois apoiantes, como aconteceu várias vezes além do percurso de cerca de meia hora, Luís Montenegro falou brevemente de microfone na mão já no final da arruada do Chiado (Lisboa), antes de entrar para o carro na Praça do Rossio, e com papelinhos azuis e laranja (as cores ds AD – coligação PSD/CDS-PP) a serem lançados.
“Muito obrigado a todos e a todas. Estamos no último dia da campanha eleitoral, uma campanha eleitoral mágica, uma campanha eleitoral das pessoas, uma campanha eleitoral do futuro e da esperança”, disse.
Aos apoiantes e eleitores potenciais da AD, deixou um último pedido, também em forma de alerta.
“Só vos peço um último esforço, um esforço para darmos tudo até ao último segundo. Todos os indicadores apontam para que estamos no rumo certo, mas nada está garantido. Temos de levar todos a votar e temos de levar a nossa vitória para darmos estabilidade a Portugal”, apelou.
Um pouco antes, em declarações à comunicação social, Luís Montenegro já tinha pedido “um Governo forte, de um primeiro-ministro forte, com liderança”.
A caravana da AD – Coligação PSD/CDS-PP cumpriu hoje a tradicional descida do Chiado, em Lisboa, mas, ao contrário do que é habitual, esta foi a primeira iniciativa do último dia de campanha em vez de a encerrar.
Nas legislativas de 2024, a AD cancelou a arruada no Chiado devido às previsões de mau tempo para a capital – que se concretizaram -, optando por fazer o encerramento da campanha com um comício no Campo Pequeno, que será repetido hoje, a partir das 18:30.
Hoje com sol, as músicas da AD – “já só faltam dois dias para a vitória”, foi a mais cantada – misturavam-se com o som de algumas marchas tipicamente lisboetas.
Na rua, as pessoas no Chiado que não pertenciam à caravana da AD, incluindo muitos turistas, encostavam-se às paredes das ruas e algumas tiravam fotografias da passagem da comitiva.
Montenegro, no meio da caixa formada pelos seguranças, ia acenando, fazendo o V de vitória e, de vez em quando, subia aos ombros de apoiantes e agradecia para trás aos seus apoiantes.
Na descida do Chiado, o líder do PSD teve ao seu lado a mulher, Carla Montenegro, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, e membros do seu Governo como o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, também cabeça de lista da AD por Lisboa.
Na primeira linha, estiveram ainda o presidente do CDS, Nuno Melo, antiga líder social-democrata Manuela Ferreira Leite, a “primeira vice” do PSD, Leonor Beleza, – as duas passaram para o lado de Montenegro no final da arruada – e outros membros do seu Governo como Miguel Pinto Luz, António Leitão Amaro ou Margarida Balseiro Lopes.
A 8 de março de há um ano, último dia de campanha para as também legislativas antecipadas, a AD realizou a também habitual arruada na Avenida da Igreja, que este ano não aconteceu, seguida de um almoço alusivo ao Dia da Mulher.
Este ano, apesar de não se celebrar este dia, a campanha do PSD/CDS-PP terá também um almoço dedicado às mulheres, na Estufa Fria, no último dia de campanha totalmente passado no concelho de Lisboa.
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