“O país só tem a ganhar se os cavaleiros orçamentais desaparecerem”, resume Rui Baleiras, coordenador da UTAO, que há algum tempo vinha pedindo uma ‘mini reforma’ na elaboração da proposta orçamental.
O Governo deixou cair calendarização do IRC no OE2025. A proposta de redução de 1 ponto percentual no imposto (para 20%) é apenas para o próximo ano. Cai a trajetória de redução gradual para 17% até 2027, após os socialistas terem exigido o compromisso público de não haver mais mexidas no IRC até ao final da legislatura e recuperar crédito fiscal ao investimento.
António Horta-Osório considera que o excedente orçamental deve ser utilizado pelo Governo para melhorar a qualidade de vida dos portugueses. Isto pode ser feito, refere, através de uma redução do IRC, tornando as empresas mais competitivas e, com isso, dando margem para subirem os salários.
“É fundamental conseguirmos chegar a um ponto em que seja claro para um investidor a nossa proposta de valor”, sublinhou o ministro da Economia no encerramento da conferência de aniversário do JE, lançando as bases para um ciclo de “nove anos de crescimento”.
“A adopção de políticas públicas pensadas para horizontes duradoiros, o reforço contínuo da qualidade das instituições, a promoção da coesão social e a gestão eficaz de uma nova geração de riscos, são imperativos para assegurar a estabilidade financeira e o desenvolvimento económico sustentável”, concluiu.
Responsável nacional da farmacêutica aponta o dedo a demoras na aprovação de medicamentos e contribuição extraordinária, a par da demora do Estado a pagar aos fornecedores.
José Cardoso Botelho considera que a região tem várias componentes que cada vez mais vão ser um efeito agregador de pessoas. “Estou convencido que a Comporta vai ter muita gente a querer residir de forma permanente”, refere.
“A discussão chegou a um ponto em que não é possível explicar ao país as divergências” entre Governo e oposição para aprovarem o OE2025, considerou Sérgio Sousa Pinto, confessando que nunca havia visto “uma convicção que assente em um ponto percentual”.
O presidente da Câmara Municipal de Oeiras defende que o problema da habitação passa pela libertação de mais terrenos para construção, sendo que para isso é necessário alterar a lei dos solos. Arquiteto Miguel Saraiva deixa críticas ao Estado, a quem acusa de desresponsabilização na construção de casas nos últimos 25 anos.
Jorge Tomás Henriques sublinha que “estamos em promoção permanente”, ao mesmo tempo que a resolução dos problemas deveria ser “questão central” na economia nacional.
“Quando falamos em IA, muitas vezes há uma clivagem entre o que se passa na Europa e nos Estados Unidos. Na Europa, olhamos para o tema muito na perspetiva do risco e da regulação. E nos EUA olha-se muito na perspetiva da oportunidade”, disse o presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos durante o painel dedicado à IA e à regulação, partilhado com Lénia Mestrinho, diretora executiva do Centro de Data Science da Nova SBE, e com Nuno Vieira, sócio da Antas da Cunha, ECIJA.
João Moura, partner da EY, defende que devem ser tomadas medidas extraordinárias para resolver o problema da habitação em Portugal, nomeadamente através da utilização de solos rústicos e da construção em altura.
As palavras são de N’Gunu Tiny, fundador do Grupo Media Nove, que abriu a conferência de aniversário do JE, que decorre na manhã desta quarta-feira na Nova SBE, em Carcavelos.
O Jornal Económico está a comemorar oito anos de vida. Por isso, pedimos um comentário a protagonistas das notícias pela ocasião, pelo caminho feito ou pelos desafios que o futuro nos reserva, em cada setor em particular ou, para todos, enquanto sociedade ou país.
A acreditar em intervenções anteriores, o presidente dos Estados Unidos terá pedido contenção na resposta ao ataque de Israel ao Irão. O assunto está a mexer com a campanha para as presidenciais. E com o bolso dos norte-americanos: a ajuda ao Estado hebraico já ultrapassou os 22 mil milhões.
A bolsa de Lisboa acompanhou as altas europeias que se registaram na sessão de quarta-feira, com a Mota-Engil em destaque pelos melhores motivos. Esta quinta-feira, as atenções viram-se para os dados da inflação nos EUA.
O leitor irá descobrir muitas ideias, alguns discordarão de algumas das propostas, concordará com outras, mas o traço comum é o sentido de exigência de todos os convidados: todos eles querem um país melhor, com melhores salários e claramente mais competitivo.
Nem a Ucrânia, nem Israel teriam conseguido resistir não fosse o apoio político, financeiro e militar proporcionado por Washington. Tanto Israel como a Ucrânia estão a servir interesses norte-americanos, em particular de um poderoso segmento das suas elites.
Importa compreender-se que a incorporação dos temas ESG no reporte anual de gestão é uma mudança estrutural na forma e no conteúdo do reporte anual financeiro.