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Leitão Amaro diz que “Portugal fica mais Portugal” com nova lei da nacionalidade

No período de intervenções antes das votações da nova lei da nacionalidade, António Leitão Amaro considerou que “hoje Portugal fica mais Portugal” e que esta é uma das leis “mais importantes”, saindo do parlamento um texto “melhor do que aquele que entrou”.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, durante o briefing após reunião do Conselho de Ministros, no Campus XXI, em Lisboa, 12 de junho de 2025. FILIPE AMORIM/LUSA
29 Outubro 2025, 09h47

O ministro da Presidência, Leitão Amaro, defendeu que hoje “Portugal fica mais Portugal” com a nova lei da nacionalidade e acusou o PS de ter uma fixação com o facilitismo.

No período de intervenções antes das votações da nova lei da nacionalidade, António Leitão Amaro considerou que “hoje Portugal fica mais Portugal” e que esta é uma das leis “mais importantes”, saindo do parlamento um texto “melhor do que aquele que entrou”.

Saudando PSD e CDS-PP, que suportam o Governo, mas também a IL e o Chega “que ajudaram a aprovar esta lei”, o ministro também agradeceu ao PS o “esforço construtivo em parte deste processo” e referiu que chegou a ser possível uma aproximação aos socialistas “em tantos aspetos”.

“Lamento a fixação do PS em preservar o antigo regime, ligeiro e facilitista. É por não aceitarmos este facilitismo que não houve acordo com o PS”, defendeu, considerando que “não se deve dar a cidadania para ajudar a integrar”, mas sim dá-la a “quem já se integrou”.

Durante as intervenções, o secretário-geral, José Luís Carneiro, aproveitou para se dirigir diretamente ao ministro da Presidência sobre o tema que já tinha abordado na véspera.

“A declaração que fez sobre a reengenharia demográfica para fins políticos é algo de uma gravidade inaudita e espero que possa corrigir essa declaração porque ela é ofensiva para o PS”, exigiu.

Carneiro considerou inaceitável que continuem a usar “a linguagem das portas escancaradas” e deixou um convite a Leitão Amaro para um “debate sério e rigoroso” sobre a segurança das fronteiras nacionais que envolva todas as forças e serviços de segurança que, pelo menos desde 2012, acompanharam a avaliação de Schengen.

“Em momento algum estaríamos disponíveis para que as falhas do Estado se pudessem abater perante direitos fundamentais de cidadãos”, disse o líder do PS, justificando a oposição do partido e apontando depois as questões que não permitiram uma aproximação definitiva.


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