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“Liberdade de escolha” e preços “estáveis e transparentes”. Digi apresenta-se ao mercado português

O lançamento da nova concorrente da Vodafone, MEO e NOS acontece três meses depois de ter anunciado a compra da Nowo. 
Digi
4 Novembro 2024, 18h14

A Digi Portugal apresentou-se esta segunda-feira ao mercado português, comprometendo-se com uma política de preços “estáveis e transparentes” e “muito competitivos” para todos os consumidores.

O lançamento da nova concorrente da Vodafone, MEO e NOS acontece três meses depois de ter anunciado a compra da Nowo.

Quanto ao período de fidelização, três meses é o tempo mínimo de permanência exigido o serviço de internet de banda larga.  “A liberdade de escolha está a chegar ao mercado”, disse Valentin Popoviciu, vice-presidente executivo da Digi, na conferência de imprensa desta segunda-feira.

Segundo o mesmo responsável, os preços não serão indexados à inflação nem contarão com promoções.

Em Espanha, por exemplo, a operadora nunca aumentou os preços desde o início da atividade no país, em 2008, nem mesmo com a inflação após a pandemia.

Quanto aos serviços para telemóvel, os tarifários começam nos cinco euros (com dados móveis ilimitados).

Os primeiros passos da empresa em Portugal, que já investiu 400 milhões de euros no estabelecimento no mercado português, incluindo a aquisição da Nowo, foram dados em 2021 com a compra de licenças 5G no país.

Até ao momento, a empresa conta com mais de 800 trabalhadores em Portugal, um número “ainda em crescimento”, disse Popoviciu.

A operação de compra da Nowo foi fechada no dia 25 de outubro. “Esta aquisição marca um passo estratégico significativo para a Digi, permitindo uma mais rápida expansão no mercado português. A combinação de forças com a Nowo permitirá à Digi oferecer uma gama completa de serviços de telecomunicações”, sublinhou a operadora aquando do anúncio do negócio, no início de agosto.

A chegada do novo player deverá pressionar os preços até 7,4%, de acordo com estimativas da concorrência, como avançou o “Jornal de Negócios”.

No primeiro semestre de 2024, as receitas da Digi ascenderam a 918 milhões de euros, mais 13% face aos 809,3 milhões de euros registados no período homólogo. O mercado romeno responde por 57,9% dos resultados e o espanhol por 40,5%. 

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