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Liderança de Cristina Portugal marcada por descidas dos preços da luz e polémicas com as ‘rendas excessivas’

A líder da ERSE morreu esta quarta-feira aos 56 anos. O seu mandato ficou marcado pelas quatro descidas consecutivas no preço regulado da luz e pela tensão com a EDP sobre as contas das chamadas rendas excessivas na eletricidade.
11 Setembro 2021, 10h00

Maria Cristina Portugal liderou durante quatro anos a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Licenciada em direito e com uma carreira feita na proteção dos direitos do consumidor, a sua liderança ficou marcada por quatro reduções consecutivas nos preços da eletricidade no mercado regulado, algo inédito, pelo menos, desde o ano de 2000, numa descida acumulada de 5,7% para os consumidores domésticos entre 2018 e 2021. Já a dívida tarifária desceu 37% para 2.750 milhões de euros entre 2017-2021.

Ao mesmo tempo, a ERSE também teve os seus poderes reforçados a partir de julho de 2018, ficando com responsabilidades sobre os sectores dos combustíveis, dos biocombustíveis, e do gás engarrafado.

Mas o mandato de Maria Cristina Portugal também ficou marcado por momentos de tensão com a maior empresa do sector da eletricidade em Portugal: a EDP. O dossiê mais tenso envolve os famosos CMEC (Contrato de Manutenção do Equilíbrio Contratual), que teve lugar na mesma altura em que decorria no Parlamento uma comissão de inquérito às chamadas ‘rendas excessivas’.

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