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Líderes do sector querem criar uma banca ‘purpose-driven’ na próxima década

Falta de dados fiáveis preocupa líderes da banca. Ameaças digitais e mau uso de dados são obstáculos a ultrapassar. Banca ‘purpose driven’ bem vista por maioria dos líderes.
25 Novembro 2023, 08h00

A banca do futuro terá de enfrentar um conjunto alargado de desafios – a disrupção causada pelas fintechs, as moedas digitais, a digitalização, o aproveitamento atempado e apropriado da Inteligência Artificial Generativa e da computação quântica, o crescimento dos ciberataques e o contínuo processo de digitalização dos seus processos. A melhor (ou pior) resposta a estes temas distinguirá que bancos vão liderar na próxima década, mais do que a resposta – globalmente positiva das entidades financeiras – às crises que vivemos nos últimos anos. Com muitas entidades financeiras ainda a cicatrizar as feridas da crise financeira de 2008, aterraram numa pandemia, passaram depois por uma invasão da Ucrânia e agora para meses em que a inflação disparou e as taxas de juro subiram a um ritmo poucas vezes antes visto. Em termos gerais, a banca mostrou que sabe gerir a volatilidade, tendo provado, em muitos sentidos, ser bastante resiliente a estes riscos.

De acordo com o relatório “A banca em 2035”, da Economist Impact, que ouviu as opiniões de 500 executivos de topo da banca em todo o mundo, os líderes da banca mostram “um otimismo cauteloso” quanto ao futuro. No entanto, acreditam que a crescente importância dos temas ESG (Ambiente, Social e Governance), as moedas digitais e a digitalização vão ter um impacto positivo nas suas organizações na próxima década. Mas “alguns obstáculos podem impedir os bancos de se manterem competitivos, tais como isolamento de funções e departamentos, ausência de informação relevante para informar os decisores nas estruturas e as preocupações dos clientes da banca face ao uso dos seus dados pessoais”.

No que toca à transformação digital, mais de três em cada quatro destes decisores da banca acredita que as suas organizações estão a cumprir ou já a ultrapassar as metas de transformação a que se propuseram.

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