O Conselho Europeu manifestou hoje total apoio ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), salientando que “em parte alguma deve ser considerado ‘persona non grata'”, o que fonte diplomática afirma ter resultado de pedido de Portugal.
“O Conselho Europeu manifesta o seu total e firme apoio ao secretário-geral da ONU. Em parte alguma deve ser considerado ‘persona non grata”, é a referência que Portugal conseguiu que fosse introduzida no texto das conclusões da cimeira europeia que decorre hoje em Bruxelas, de acordo com a mesma fonte.
Em causa está a declaração, por Telavive, de António Guterres como ‘persona non grata’ em Israel, uma expressão latina que indica que a presença de alguém é indesejada num país, sob alegação de que não condenou diretamente o ataque do Irão, no início de outubro.
Guterres condenou o alargamento do conflito no Médio Oriente “com escalada após escalada” e apelou a um cessar-fogo imediato após o Irão atacar Israel com mísseis.
A situação no Médio Oriente é hoje um dos temas em debate pelos líderes da UE, em Bruxelas.
As tensões na região do Médio Oriente aumentaram após o ataque de 07 de outubro de 2023 do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita, que fez mais de 1.200 mortos, na maioria civis, e cerca de 250 reféns.
Em retaliação, o exército israelita iniciou uma guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza que já fez milhares de mortos e de feridos.
Mais recentemente, têm-se verificado intensos ataques israelitas no Líbano após o lançamento de mísseis iranianos pelo grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão.
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