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Lisboa, Braga, Odemira e Vale de Cambra não avançam no processo de desconfinamento

A ministra do Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, referiu ainda que 10 concelhos do país vão final em alerta, como é o caso de Albufeira, Santarém, Cascais, Loulé e Sintra.
  • Manuel de Almeida/LUSA
9 Junho 2021, 14h52

O Governo anunciou esta quarta-feira que os concelhos de Lisboa, Braga, Odemira e Vale de Cambra não vão avançar no processo de desconfinamento, que se inicia na próxima segunda-feira. A ministra do Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, referiu ainda que 10 concelhos do país vão final em alerta, como é o caso de Albufeira, Santarém, Cascais, Loulé e Sintra.

“Temos a maior parte do país numa situação em que não tem nem duas vezes mais de 120 mil casos por 100 mil habitantes nem duas vezes mais de 240, conforme o tipo de território, e encontramos quatro que estão num nível que não lhes permite prosseguir o desconfinamento: Lisboa, Braga, Odemira e Vale de Cambra”, referiu a ministra, após a reunião semanal do Conselho de Ministros, para reavaliar a situação pandémica.

Mariana Vieira da Silva salientou que, nesses quatro concelhos, mantém-se as regras “semelhantes às que vigoram, neste momento, no país”. Como não há, neste momento, nenhum concelho com duas vezes mais casos por 100 mil habitantes, de acordo com os valores estabelecidos para os concelhos de alta e baixa densidade populacional, “na próxima quinzena, não há nenhum concelho a regredir nas regras de desconfinamento”.

Há ainda dez concelhos que estão em alerta. São eles, Albufeira, Alcanena, Arruda dos Vinhos, Cascais, Loulé, Paredes de Coura, Santarém, Sertã, Sesimbra e Sintra. “[Estes concelhos] acrescentem como fonte de preocupação aos quatro concelhos que não vão avançar no desconfinamento”, disse.

Já o restante país avança, na próxima segunda-feira, dia 14, para uma nova fase de desconfinamento. Entre as principais novidades nesta nova fase estão o regresso dos horários habituais nas atividades de comércio de retalho alimentar e não alimentar e os restauração e equipamentos culturais passarão a funcionar até à 01h00, com última hora de admissão à 00h00.

“Temos visto uma evolução no índice de incidência do nosso país, que é neste momento, de 70,6 no Continente, um valor ainda substancialmente abaixo do verificado quando iniciámos o processo de desconfinamento, e uma revolução do Rt que está em 1,08 em Portugal Continental. Isso significa que temos uma incidência positiva, em valores baixos, mas o valor do Rt já está há algumas semanas acima de 1”, acrescentou.

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