A bolsa de Lisboa encerrou a semana passada em perda ao derrapar 1,18%, até aos 6.039,46 pontos na sessão de sexta-feira. O PSI seguiu o sentimento negativo que se viveu nas principais congéneres europeias, já que qualquer uma delas perdeu mais de 1%.
A insegurança dos investidores pode estar relacionada com a decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre as taxas de juro, a ser tomada na próxima quinta-feira. Em simultâneo, as tensões vividas no Médio Oriente também não podem ser descartadas e estão a mexer com o mercado petrolífero.
Entre as cotadas da praça lisboeta, a EDP Renováveis teve a maior queda na sua cotação, em 2,76%, seguida pela Mota-Engil, que recuou 1,88%. Os títulos do BCP desvalorizaram 1,74%, ao passo que a Ibersol tombou 1,45% e a Altri 1,41%. Os investidores recuaram de tal forma que só a NOS valorizou em bolsa e apenas 0,06%.
Entre os mais importantes índices europeus, destaque para o alemão, que escorregou 1,64%, sendo que o agregado Euro Stoxx 50 resvalou 1,57%. França perdeu 1,52%, sendo que Itália caiu 1,40% e o Reino Unido recuou 1,36%. A contração do índice de Madrid ficou-se em 1,29%.
As negociações continuam a sentir o impacto da guerra que envolve Israel e o Hamas, no Médio Oriente. A insegurança dos investidores faz-se sentir e, nesse sentido, o barril de crude registava uma subida próxima de 0,70%, ultrapassando os 89 dólares, quando terminou a sessão de sexta-feira.
Também na sexta-feira, o escritório de estatísticas da Alemanha deu a conhecer a maior queda nos preços do produtor desde 1946, na ordem de 14,7% em setembro. Um bom indicador no que diz respeito ao propósito de fazer face à inflação, ainda para mais quando faltam poucos dias para nova reunião do BCE.
Aquele organismo vai anunciar na quinta-feira se sobe em 25 pontos base (p.b.) as taxas de juro de referência, atualmente em 4,50%. Na calha está a possibilidade de colocar um travão às subidas, sendo que os aumentos já duram há mais de um ano.
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