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Lisboa inicia semana no ‘vermelho’. Discurso de Powell marca terça-feira

O PSI registou perdas, ainda que os principais índices europeus tenham terminado as negociações em terreno positivo. Esta terça-feira, o foco vai para os discursos dos líderes da Fed e do BoE, que podem dar sinais sobre um primeiro corte aos juros.
16 Abril 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa abriu a semana com perdas ao encerrar com um recuo de 1,01%, apesar do dia positivo que se viveu entre os principais índices das praças europeias. Esta terça-feira vai ficar marcada, em termos macro, pela balança comercial da zona euro, a par dos discursos dos líderes dos bancos centrais de Reino Unido e Estados Unidos.

A EDP Renováveis registou as perdas mais acentuadas, já que os títulos desvalorizaram 2,21%, até aos 12,82 euros. Seguiu-se a Altri, cujas ações derraparam 1,64% nas negociações, para 4,982 euros, assim como o BCP, que caiu 1,61% até aos 0,2992 euros.

Com as perdas a formarem a tendência dominante, os ganhos foram escassos. A subida mais acentuada foi de 0,45%, observada nos títulos dos CTT, que avançaram para 4,43 euros.

Entre as congéneres europeias, o sentimento foi bastante distinto, já que a maioria registou subidas. Os mercados parecem não ter sentido impacto do conflito que se gerou durante o fim de semana no Médio Oriente, com o ataque do Irão sobre Israel. Prova disto mesmo é que o sector petrolífero registou perdas, na medida em que o crude estava a recuar mais de 1% quando terminou a sessão.

Entre as mais importantes praças europeias, a Alemanha registou a subida mais forte, na ordem de 0,63%, seguida de perto pelo índice agregado Euro Stoxx 50 e Itália, ambos em 0,58%. Itália subiu 0,43% e Espanha 0,01%. Só o Reino Unido registou perdas, ao tombar 0,44%.

Esta terça-feira, vai ser conhecida a balança comercial da zona euro em fevereiro, que vai ser divulgada às 10 horas pelo Eurostat.

Durante a tarde, destaque para os discursos do presidente da Fed, Jerome Powell e do governador do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey. Estes são os responsáveis máximos pelas taxas de juro de referência definidas por aquelas instituições e as declarações podem dar sinais sobre para quando se estima um primeiro corte a este nível, tanto nos EUA como Reino Unido. De referir que a Fed tem reunião marcada para 1 de maio e o BoE para 9 de maio.

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