[weglot_switcher]

Lisboa poderá ter táxis fluviais no Tejo ainda este ano

O ponto central da ‘Rede Cais do Tejo’ será na Estação Sul e Sueste no Terreiro do Paço. Estão previstos mais quatro cais principais em Belém, Parque das Nações, Montijo e em Cacilhas. Adicionalmente existirá um projeto especial para requalificar o Cais da Matinha e sete outros cais complementares no Cais do Gás, Alcântara, Ginjal, Trafaria, Porto Brandão, Seixal e Barreiro.
8 Janeiro 2020, 14h08

Andar de táxi por via marítima poderá ser a mais recente novidade na cidade de Lisboa, quer seja para captar turistas, aproveitar a construção do Aeroporto do Montijo, ou simplesmente ir para casa depois de uma saída à noite, o novo projeto Rede Cais do Tejo foi hoje oficializado e prevê a criação e o aproveitamento de vários terminais fluviais ao longo do rio Tejo.

A ideia para o projeto é da autoria da vereadora da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Teresa Leal, em conjunto com a Associação de Turismo de Lisboa (ATL). O protocolo foi assinado durante a cerimónia de apresentação do projeto na Gare Marítima de Alcântara.

O projeto quer reforçar a ligação entre as margens do Tejo na zona metropolitana de Lisboa, ligando municípios e oferecendo alternativas aos meios de transporte fluviais existentes. Durante a apresentação Vítor Costa, Diretor Geral da ATL, anunciou que estarão disponíveis a ouvir “propostas inovadoras” para aproveitar as infraestruturas criadas no âmbito do projeto.

O ponto central da ‘Rede Cais do Tejo’ será na Estação Sul e Sueste no Cais de Lisboa. Estão previstos mais quatro cais principais em Belém, Parque das Nações, Montijo e em Cacilhas. Adicionalmente existirá um projeto especial para requalificar o Cais da Matinha e sete outros cais complementares no Cais do Gás, Alcântara, Ginjal, Trafaria, Porto Brandão, Seixal e Barreiro.

A vereadora da CML, Teresa Leal, salientou a importância do Projeto para a diversificação na mobilidade da cidade de Lisboa, o impacto ambiental sublinhando que estes projetos servirão como alternativa ao uso intensivo dos automóveis através das duas pontes, as novas oportunidades de negócio e, por fim, a renovação das infraestruturas afirmando que, também, se trata de um “mimo para os turistas”.

Por sua vez o diretor geral da ATL, Vítor Costa, reforçou a ideia de que este projeto será uma “base para a criação de novos projetos” garantindo que haverá “preços competitivos para todos os atuais e futuros operadores”. Apesar de não adiantar datas, Vítor Costa falou numa “implementação faseada” ao longo de 2020.

Fernando Medina elogiou a vereadora Teresa Leal, afirmando que “desde que iniciou funções a vereadora sempre me falou deste projeto como sendo uma das suas principais prioridades para a cidade de Lisboa, que felizmente podemos agora concretizar”. O presidente da CML aproveitou também para agradecer a preocupação da ATL em investir no desenvolvimento da cidade à boleia da crescente onda de Turismo que “tem vindo a crescer cada vez mais”.

Nos termos do protocolo, até ao final do primeiro trimestre, a ATL terá de apresentar à CML uma proposta para a concretização do projeto Rede Cais do Tejo, que inclui um plano de negócios e uma proposta de financiamento e calendarização.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.