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Lisboa sem tendência definida após confirmação de que preços voltaram a subir em março

A Galp liderou em terreno positivo, ao passo que a EDP registou a maior queda na sessão de quarta-feira. Segue-se a reunião do BCE, onde se esperam eventuais sinais sobre a variação futura dos juros.
11 Abril 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta quarta-feira com ganhos ligeiros, alinhado com o clima misto vivido entre as mais importantes praças europeias. O índice PSI subiu 0,06%, até aos 6.279,78 pontos, em reflexo de os dados da inflação não terem causado grande surpresa nos investidores.

Entre as cotadas que mais subiram, destaque para a energética Galp, que avançou 1,98%, até aos 16,20 euros por ação. Seguiu-se o BCP, a subir 1,47%, para 0,3109 euros.

Em sentido contrário sobressai a EDP. Os títulos da energética tombaram 1,46%, até aos 3,50 euros. No mesmo sector da economia, a REN derrapou 0,91% e as negociações faziam-se por 2,18 euros quando os mercados encerraram.

Dito isto, não pareceu haver grande impacto com a confirmação dos dados da inflação, que escalou 2,3% em março, a acelerar 0,2 pontos percentuais (p.p.) face a fevereiro. A confirmação foi deixada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), durante a manhã de ontem.

Entre os índices europeus o sentimento foi semelhante, com leves ganhos e perdas nas praças mais importantes, em reflexo da expetativa dos investidores sobre a reunião do Banco Central Europeu. A mesma vai acontecer esta quinta-feira, após a qual vai ser dada a conhecer a política monetária, a partir das 13h15 (hora de Lisboa). Não sendo expectável uma alteração à taxa de juro de referência do BCE (atualmente em 4,5%), podem surgir indicações sobre quando se poderá dar o início de um ciclo de corte, que tem sido apontado pela maioria dos analistas para junho.

O Reino Unido ganhou 0,30%, ao passo que Itália chegou aos 0,27%. Seguiu-se o índice agregado Euro Stoxx 50, que deu um salto de 0,17%, enquanto a Alemanha se ficou pelos 0,11%. No ‘vermelho’, Espanha resvalou 0,38% e França recuou 0,05%.

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