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Livre: Rui Tavares acusa novo Governo de “desorientação moral e ética”

Segundo o deputado do Livre, o Executivo tem mostrado alguma “desorientação política” e também “falta de capacidade” sobre o que pretende fazer. 
12 Maio 2024, 16h13

O deputado Rui Tavares acusou o Governo de Luís Montenegro de “desorientação moral e ética” em relação à sua postura face aos partidos de extrema-direita. Para Tavares, é preciso preservar a democracia.

Rui Tavares lembrou que o calendário político só prevê novas eleições em 2028, mas que existe a possibilidade destas serem antecipadas devido à “desorientação” do Chefe do Governo. Segundo o deputado, o Executivo tem mostrado alguma “desorientação política” e também “falta de capacidade” sobre o que pretende fazer.

O deputado do Livre lançou ainda algumas críticas, nomeadamente pela mudança de “logótipo” como uma das primeiras medidas quando entrou e por “demitir umas pessoas e depois inventar uns pretextos para fazer isto ou aquilo”. Relativamente à demissão, Rui Tavares referia-se ao diretor nacional da PSP, José Barros Correia, já substituído por Luís Carrilho.

“Acima de tudo uma desorientação moral e ética na forma como uma direita, que apesar de tudo fundou o 25 de Abril, deveria distanciar-se e romper claramente com a extrema-direita”, acusou.

“Ao estilo de liderança autoritária, personalizada, pseudo-carismática mas mais cromática do que carismática das extremas-direitas pela Europa nós não responderemos com a mesma cultura e ética de liderança. A democracia vive tempos difíceis e são tempos nos quais é importante aumentar o nível imunitário da democracia. Reforçar a capacidade de a democracia ser resiliente”, disse Rui Tavares no Congresso do partido, em que a lista que integra ganhou com 61% dos votos.

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