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Lucros da Lego crescem 16% no primeiro semestre

Crescimento do lucro “foi impulsionado pela forte procura pelo seu amplo e diversificado portefólio, especialmente nas Américas e na Europa, e pela excelente execução em todos os mercados”, indica a empresa.
Lego
NPR
28 Agosto 2024, 09h22

A empresa dos tijolos de plástico coloridos teve uma boa primeira metade do ano. O grupo Lego viu os seus lucros crescerem a dois dígitos, na ordem dos 16%, para seis mil milhões de coroas dinamarquesas (804 milhões de euros).

Tanto o lucro líquido quanto as receitas de 31 mil milhões de coroas (4,2 mil milhões de euros), numa subida de 13%, fizeram com que a Lego ganhasse mais quota de mercado no primeiro semestre.

Em comunicado, a empresa sustenta que o crescimento do lucro “foi impulsionado pela forte procura pelo seu amplo e diversificado portefólio, especialmente nas Américas e na Europa, e pela excelente execução em todos os mercados”.

“Estamos muito satisfeitos com o nosso forte desempenho no primeiro semestre. Entregámos crescimento de dois dígitos no lucro líquido e no lucro bruto, além de termos feito um progresso significativo no aumento da quantidade de materiais sustentáveis ​​utilizados nos nossos produtos”, aponta Niels B Christiansen, CEO da Lego, no mesmo comunicado do relatório de contas.

As vendas do grupo cresceram ainda 14%, impulsionadas então pelo portefólio que tem vindo a ser diversificando, não deixando de lado os tradicionais blocos. A empresa indica que estas vendas superaram ainda o desempenho de toda a indústria dos brinquedos.

Já o lucro operacional observou um incremento de 26% até aos 8,1 mil milhões de coroas (1,1 mil milhões de euros), com o grupo a sustentar que este lucro foi impulsionado “pela forte receita bruta”. Também os gastos estiveram dentro do padrão definido previamente para a primeira metade do ano.

“O nosso portefólio continua a ser relevante para todas as idades e interesses, e isso está a gerar uma procura significativa em todos os mercados. Usamos a nossa sólida base financeira para aumentar ainda mais os gastos em iniciativas estratégicas que darão suporte ao crescimento agora e no futuro, de forma a permitir-nos levar as aprendizagens por meio da brincadeira para mais crianças”, sustenta o CEO.

O grupo dos blocos coloridos aponta gastos em “iniciativas estratégicas” focadas em sustentabilidade, retalho e digitalização. Focos estes, segundo o mesmo comunicado, que vão dar apoio ao crescimento a curto e longo prazo.

A empresa indica ainda que investiu 4,5 mil milhões de coroas (603 milhões de euros) na construção de novas fábricas e na expansão para novas localizações, com abertura de lojas. Este é um valor que fica acima dos 3,6 mil milhões investidos no semestre homólogo.

Entre janeiro e junho, a empresa lançou 300 novos conjuntos, numa intenção de diversificar o portefólio, nomeadamente nas coleções de Icons, City, Technic, Star Wars e Harry Potter.

Acelerar a transição na Lego

A Lego revelou ter aumentado a quantidade de plástico comprado a fontes sustentáveis e certificadas, numa iniciativa de acelerar a transição da indústria poluente.

Sustenta a empresa que 30% de todo o plástico adquirido foi de fontes certificadas, “traduzindo-se numa média estimada de 22% de material de fontes renováveis e recicladas”. Em todo o ano passado, o grupo tinha utilizado 18% deste tipo de plástico.

A Lego quer que mais de metade das suas matérias-primas sejam de fontes sustentáveis, optando por reduzir a utilização de materiais fósseis.

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