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Lucros da Sonae Indústria caem 68,5% no primeiro trimestre para 1,2 milhões

Os lucros da Sonae Indústria caíram 68,5% no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo, para 1,2 milhões de euros, recuperando, ainda assim, dos prejuízos de 11,6 milhões de euros do último trimestre de 2018.
8 Maio 2019, 23h23

Os lucros da Sonae Indústria caíram 68,5% no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo, para 1,2 milhões de euros, recuperando, ainda assim, dos prejuízos de 11,6 milhões de euros do último trimestre de 2018.

“Na sequência das dificuldades sentidas durante o 4º Trimestre de 2018 [quatro trimestre de 2018], e apesar dos negócios integralmente detidos não terem recuperado totalmente, o EBITDA Recorrente melhorou durante o primeiro trimestre de 2019 e apresentamos novamente resultados líquidos positivos no valor de cerca de 1,2 milhões de euros, após uma perda líquida no 4º Trimestre de 2018 devido a vários ajustamentos não recorrentes em particular nas contas da Sonae Arauco”, refere o presidente do Conselho de Administração da empresa do grupo nortenho, Paulo Azevedo, citado em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa registou um volume de negócios consolidado nos primeiros três meses deste ano de 56,8 milhões de euros, um aumento de 4,5% face ao período homólogo.

“A contribuir para este aumento esteve o aumento dos preços médios de venda, na América do Norte e a variação cambial positiva do dólar canadiano. Quando comparado com o trimestre imediatamente anterior, o volume de negócios consolidado evoluiu em 5,5 milhões de euros, com o contributo do negócio da América do Norte e da atividade de laminados e componentes”, adiantou a empresa, na mesma nota.

Já o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) consolidado nos primeiros três meses “situou-se em 4,6 milhões de euros, menos 1,1 milhões que no mesmo período do ano anterior”.

Por sua vez, os encargos financeiros líquidos atingiram perto de 2,9 milhões de euros, “um aumento de cerca de 0,1 milhões de euros quando comparados com o 1º Trimestre de 2018 [primeiro trimestre de 2018] e uma redução de cerca de 0,2 milhões de euros face ao 4º Trimestre de 2018”, salientou o grupo.

A dívida líquida fixou-se em 205,6 milhões de euros, no final de março de 2019, “o que representa um aumento de cerca de 9,8 milhões de euros face [ao final de] 2018, mas uma diminuição de três milhões de euros” em relação a março do ano passado”, lê-se no mesmo comunicado.

Segundo Paulo Azevedo, na América do Norte, “apesar da melhoria do EBITDA Recorrente quando comparado com o 4T18”, a Sonae Indústria continuou a ser afetada “pelo aumento dos custos variáveis, em particular por um aumento material dos custos de madeira, por maiores custos de energia térmica e por custos de manutenção ainda elevados, todos negativamente afetados pelo frio extremo verificado em janeiro e fevereiro que também limitou a eficiência e capacidade de produção”.

Ainda assim, os volumes de venda aumentaram em comparação com o último trimestre de 2018, referiu o gestor.

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